Linda Evangelista afirma ter ficado ‘brutalmente desfigurada’ após procedimento estético

A ex-supermodelo canadense Linda Evangelista usou as rede sociais na última quarta-feira (23) para comunicar que entrou com um processo de US$ 50 milhões sobre procedimentos cosméticos que, nas palavras usadas por ela, a deixaram “brutalmente desfigurada” e a transformaram em uma pessoa reclusa.

Um dos rostos de maior evidência no mundo da moda na década de 1990, Linda explicou que se submeteu a um tratamento chamado criolipólise, para reduzir a gordura nas coxas, abdômen, costas, flancos e queixo há cerca de cinco anos. Mas acabou sofrendo um efeito colateral raro chamado hiperplasia adiposa paradoxal (HAP, na sigla em inglês), que faz com que as pessoas desenvolvam um inchaço nas áreas que foram tratadas. 

“Para meus seguidores que se perguntam por que não tenho trabalhado enquanto as carreiras de meus colegas estão prosperando, o motivo é que fui brutalmente desfigurada pelo procedimento, que fez o oposto do que prometia”, escreveu no post.

“O PAH não apenas destruiu meu sustento, mas me levou a um ciclo de profunda depressão, profunda tristeza e para as profundezas da auto-aversão. No processo, me tornei reclusa”, disse. Ela passou por duas cirurgias para tentar reverter o procedimento estético, sem sucesso.

A ex-supermodelo entrou com um processo junto ao tribunal federal de Nova York contra a empresa Zeltiq Aesthetics, unidade da Allergan Aesthetics, por negligência e propaganda enganosa, alegando que a empresa não alertou os clientes sobre os possíveis efeitos colaterais. 

Evangelista está pedindo US$ 50 milhões em indenização por perda de renda e sofrimento emocional, sob alegação de que não consegue trabalhar e nem ganhar nada como modelo desde 2016.