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Jô Soares morreu: artistas paraenses falam sobre adeus ao apresentador

Natto Almeida e Fafá de Belém destacam a importância da figura icônica de Jô Soares durante os 60 anos ativos na televisão brasileira

Thainá Dias

Chegou na hora do adeus a um dos maiores humoristas do Brasil, que também era ator, diretor, escritor. Jô Soares marcou gerações com seu jeito leve e bem humorado de levar a vida. Sua partida traz lembranças a artistas paraenses que conviveram ou são influenciados pelo icônico apresentador. O humorista Natto Almeida e a cantora Fafá de Belém lembram com carinho do que Jô Soares representou não só para suas vidas como também para a legião de fãs que conquistou durante 60 anos de televisão.

Nascido Rio de Janeiro, Jô era filho único de uma família rica que perdeu a fortuna. Estudou na Suíça e nos Estados Unidos, falava seis línguas e abandonou o plano de ser diplomata para dedicar-se à vida artística. Interpretou dezenas de personagens, criou bordões e apresentou o mais conhecido programa de entrevistas da TV brasileira. Foi ator de teatro, cinema e televisão, além de dramaturgo, roteirista, diretor e escritor.

Para Natto Almeida, Jô foi sua inspiração. “Foi o primeiro programa que eu assisti, foi o pioneiro nesse estilo de talk-show. O que mais me marcava era como ele conseguia misturar o jornalismo com o humor de forma magnifica, sem perder a essência de ser um ótimo entrevistador. Ele conseguiu mostrar para o mundo, que o comediante não é só fazer piadas. Minhas memórias diárias era ir dormir com a leveza daquelas entrevistas. Uma das mais incríveis para mim foi quando ele se uniu a Nair Belo, Hebe Camargo e a Lolita, um trio espetacular, um momento icônico”, concluiu.

A cantora Fafá de Belém também prestou uma grande homenagem ao querido apresentador. “Durante a vida toda, aprendi muito com Jô Soares. Aprendi a ser crítica, gargalhar, aprendi a sutileza de olhar a vida, a delicadeza daquele homem que, com tanta inteligência, falava transversalmente com este país. A graça, a sensibilidade de perceber, como poucos, as várias nuances de um Brasil tão plural. A primeira vez que fui ao seu programa, eu quase tive uma síndrome de pânico: ‘como seria estar de frente com aquele cara, o que eu tinha pra dizer pra ele?’ E desde o primeiro momento, ele foi de uma gentileza comigo, um abraço tão generoso, sem perder a sua aguda observação sobre tudo, acompanhada de uma delicadeza que só os grandes têm. Acordei hoje com muita tristeza, quando liguei a televisão. O que me vem quando penso em Jô Soares é gratidão”, dedicou a cantora paraense em homenagem ao ídolo e amigo.

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Cultura
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