Escritor Paulo Nunes lança segunda edição “Livro Insagrado das traquinagens”

Dessa vez, o lançamento foi pela editora Paka-Tatu

Bruna Lima
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O escritor paraense Paulo Nunes lançou a segunda edição do “Livro Insagrado das traquinagens”, que ele diz que se trata de “manual de ações provocativas”, entre a prosa e a poesia. O escritor e professor convoca o leitor a não cair na “mesmice” de um mundo cada vez mais “desinteressante e sem cor”. Dessa vez, o lançamento foi pela editora Paka-Tatu.

Paulo Nunes explica que O livro faz uma viagem em um absurdo das metáforas poéticas. “Parto sempre do cotidiano para tratar fragmentos de modos poéticos. Os trechos de pequenos poemas sem pé nem cabeça fazem provocação à nossa imaginação, que é uma forma de provocar a imaginação de leitores e leitoras. A proposta é essa”, pontua o escritor.

O livro já está na segunda edição, a primeira saiu pela coleção Itacaiúnas, na cidade de Marabá. Foi uma coleção de perfil muito popular. A segunda edição que sai pela AMO editora é diferente. “Ela já não pensa como livro de apelo popular, mas um livro como objeto estético de atração e desejo”, acrescenta o autor.

Nesse sentido foi fundamental a parceria que o escritor estabeleceu com a editora e designer de projeto gráfico, assinado por Andreia Pinheiro e a ilustração de Tadeu Lobato. “Tadeu Lobato trabalha comigo há vinte e três anos e foi o meu ilustrador no livro ‘Banho de Chuva’, que já está em sétima edição esgotada”, completa.

O escritor ainda disse que Tadeu tem trabalhado com cautela e tem evoluído nessa relação com o texto. Após a leitura, ele fez propostas, proposições, esboços de ilustração e em conjunto, os dois iniciaram o diálogo. “Tadeu fez o livro crescer muito. Assim como o trabalho do Tadeu, nós temos toque também da Andréia, que fez a capa e fez o projeto gráfico. Vocês vão perceber que o livro é um livro de muita qualidade no sentido de atrair os olhos e incitar a imaginação. A proposta é essa”, avalia Nunes.

O “Livro Sagrado de Traquinagens” parte de elementos do cotidiano para uma viagem radical, uma fantasia e nos absurdos que a vida proporciona. Para segunda quinzena de agosto, o escritor planeja fazer um encontro na Casa da Linguagem, da Fundação Cultural do Pará, com o propósito de explicar mais detalhadamente as etapas de elaboração do livro.

Além de escritor, Paulo Nunes é professor universitário e estuda autores da lusografia: africanos de língua portuguesa e os afroparaenses, bem como a literatura brasileira de expressão amazônica. Seu trabalho deságua nas fontes literárias e didáticas. Na década de 90, participou do projeto “Escritor na cidade, da Fundação Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro; tem ensaios publicados em diversas revistas nacionais.

 

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