Marina Silva convida Papa Leão para a COP 30
A ministra participa de conferência na Itália com Papa sobre crise climática

A ministra do Meio Ambiente e Mudanças do Clima, Marina Silva, está em Roma participando da Conferência Internacional sobre Crise Climática e Justiça Social, realizada no Vaticano. Durante a viagem, Marina aproveitou para reforçar o convite oficial ao Papa Leão XIV para participar da COP 30, que acontece em novembro de 2025, em Belém.
O evento, que segue até sexta-feira (3), reúne mais de 400 lideranças mundiais para debater soluções contra o aquecimento global e a desigualdade social. O encontro também vai apresentar um documento oficial com compromissos firmados pelos participantes, reforçando o papel do Vaticano como espaço de diálogo internacional.
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Amazônia em pauta no Vaticano
Em discurso no primeiro dia do encontro, Marina destacou a importância da Amazônia e da experiência brasileira em políticas socioambientais. A ministra também criticou países que assinam acordos climáticos, mas não cumprem as metas de redução de emissões.
“É incoerente dizer que amamos o criador e destruímos a criação”, afirmou, ao relacionar a preservação do planeta com os valores cristãos.
Papa Leão XIV pode vir à COP 30
O Papa Leão XIV tem reiterado a urgência de ações conjuntas em defesa da “Casa Comum” e é visto como uma voz influente na mobilização por justiça climática. A expectativa do governo brasileiro é que sua presença em Belém dê ainda mais visibilidade à COP 30 e fortaleça a pauta ambiental junto a líderes religiosos e sociais.
Lideranças globais participam
Além do pontífice, a conferência no Vaticano conta com a presença de Arnold Schwarzenegger, ex-governador da Califórnia e ativista ambiental, que deve apresentar propostas sobre transição energética e combate à poluição. Também participam cientistas, movimentos sociais, lideranças indígenas e organizações internacionais.
Documento final com compromissos
Ao fim do encontro, será divulgado um documento oficial com compromissos firmados pelos participantes, reforçando o papel do Vaticano como espaço de diálogo internacional. O texto deve reunir propostas para acelerar ações climáticas e combater desigualdades sociais agravadas pelos efeitos da crise ambiental.
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