'Em Belém está acontecendo uma revolução cultural', diz Lula sobre a COP 30

Declaração ocorreu durante envio do novo Plano Nacional de Cultura ao Congresso

Hannah Franco
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta segunda-feira (17), que Belém vive uma “revolução cultural” durante a realização da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30). A declaração foi feita no Palácio do Planalto, durante a cerimônia de envio ao Congresso Nacional do projeto de lei que cria o novo Plano Nacional de Cultura (PNC).

“Em Belém não está acontecendo apenas uma COP. Aquilo nós chamamos de COP da Verdade. Em Belém tá acontecendo uma revolução cultural. O povo do Pará está conhecendo gente do mundo inteiro. E gente do mundo inteiro está conhecendo gente do Pará”, disse o presidente.

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Lula destacou a movimentação turística e cultural provocada pela conferência. “Eles estão bebendo a bebida do Pará, estão comendo a comida do Pará, estão dançando com homens e mulheres do Pará, estão ouvindo carimbó, estão ouvindo um monte de músicas. É só ver quanta gente está se divertindo além do trabalho sério da COP”, afirmou.

O presidente, que viaja a Belém nesta semana para participar da reta final de negociações da conferência, destacou a decisão de realizar o evento na capital paraense, mesmo diante de sugestões para sediar a conferência em outras cidades. “Todo mundo falava: ‘Faz a COP no Rio de Janeiro, faz a COP em São Paulo, lá já tem hotel, já tem tudo pronto, passa pra lá’. Mas se for assim, o Brasil não crescerá além da fronteira Sul-Sul”, concluiu.

Plano Nacional de Cultura é enviado ao Congresso

O projeto enviado por Lula retoma o Plano Nacional de Cultura, documento que reúne princípios, diretrizes, ações e metas destinadas a orientar as políticas culturais no país. O plano havia sido instituído em 2010, no segundo mandato do presidente, com vigência prevista de dez anos.

Desde então, passou por duas prorrogações e estava válido até dezembro de 2024. A cerimônia contou com a ministra da Cultura, Margareth Menezes, além de agentes territoriais e representantes dos comitês estaduais de cultura.

Segundo o governo, a atualização do plano busca ampliar a participação popular e reforçar políticas culturais democráticas, descentralizadas e de acesso nacional.

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