COP Talks apresenta cases de sucesso em sustentabilidade na Amazônia
Do açaí à gestão de resíduos, evento do Grupo Liberal destacou como a inovação e o financiamento bancário impulsionam a bioeconomia e a preparação para a COP 30 em Belém

O COP Talks, evento promovido pelo Grupo Liberal nesta quinta-feira (25), dedicou espaço de sua programação para apresentar exemplos práticos de como o desenvolvimento sustentável já é realidade em diferentes setores da Amazônia. Os cases de sucesso destacaram inovações que vão da produção de alimentos à gestão de resíduos e financiamento, reforçando o potencial da bioeconomia e a preparação do Pará para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 30).
Confira, abaixo, alguns dos cases apresentados.
Tecnologia no açaí
Guilherme Minssen, diretor técnico da Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa), trouxe a perspectiva do agronegócio e como a tecnologia tem sido uma aliada para a sustentabilidade. Minssen explicou como inovações tecnológicas estão transformando a cadeia do açaí, tornando-a mais rentável e sustentável.
Ele já havia ressaltado no evento que o agronegócio paraense está produzindo "mais e melhor em menor área, menos tempo e com ambiente equilibrado", indicando que a produção no Pará é "sustentável e traz para nós uma das grandes soluções para o planeta".
Inovação na economia circular
A pauta da economia circular foi representada por Victor Hugo Reis, da Ciclus Amazônia. O executivo destacou as ações da empresa que contribuem para maior limpeza e organização em Belém, além de incentivar práticas econômicas sustentáveis relacionadas à gestão de resíduos.
A discussão sobre o legado da COP 30 em Belém, mediada pela jornalista Nélia Rúffeil no segundo painel da noite, abordou a carência de serviços básicos na capital. Ao apresentar seu case de sucesso, a Ciclus Amazônia buscou demonstrar a atuação da iniciativa privada no enfrentamento de um dos desafios de infraestrutura da cidade.
Financiamento e adequação social
O papel do crédito e do financiamento no desenvolvimento sustentável foi abordado por Samara Farias, representante do Banco da Amazônia. Ela lembrou que diversas cadeias produtivas já precisam se adequar a questões sociais e econômicas que estarão em discussão na COP 30.
Segundo Samara, a atuação do Banco da Amazônia, ao orientar o mercado e o financiamento, é crucial para que os empreendimentos locais alinhem-se à agenda climática e aos pilares ESG (Ambiental, Social e Governança), preparando-se para as demandas do mercado global pós-conferência.
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