Durante a COP 28, Noruega anuncia doação de mais de R$ 245 milhões para o Fundo Amazônia

Programa, paralisado durante o governo Bolsonaro, voltará a destinar recursos para ações ambientais na região

Ádria Azevedo | Especial para O Liberal
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Nesta segunda-feira (11), a Noruega anunciou, em um evento na 28ª edição da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP 28, que acontece em Dubai, que doará mais de 50 milhões de dólares (cerca de R$ 245 milhões) ao Fundo Amazônia. O país é o principal doador do Fundo, mas havia interrompido as doações desde 2019, quando Jair Bolsonaro se tornou presidente. Contudo, em 2022, com a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva, a Noruega anunciou que retomaria os repasses. 

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O anúncio foi feito pelo ministro norueguês para o clima, Andreas Bjelland Eriksen, em um encontro comemorando os 15 anos de existência do Fundo, que contou com a participação da ministra do Meio Ambiente do Brasil, Marina Silva. 

"Em reconhecimento aos resultados [na queda do desmatamento no bioma] do Lula e da Marina, bem como das fortes ambições do Brasil, estou muito feliz em anunciar que vamos voltar a fazer novas contribuições para o Fundo Amazônia, de tal maneira que possamos entregar mais no futuro", disse Eriksen, durante o evento.

"Parar com o desmatamento na Amazônia nesta década vai exigir uma cooperação e ambição inédita. Hoje a vê objetivos renovados e um Brasil com grandes ambições e um espírito pioneiro", completou o ministro norueguês.

Histórico

O Fundo Amazônia foi criado em 2008, para reunir doações internacionais para financiar ações ambientais na região. Os recursos são doados a comunidades tradicionais, organizações que atuam na Amazônia e mesmo para estados e municípios, em ações de combate ao desmatamento e queimadas. 

Por conta das medidas do governo Bolsonaro na área ambiental, o programa havia sido paralisado em 2019, com cerca de R$ 3,2 bilhões em caixa, que haviam sido doados pela Noruega e pela Alemanha, os dois países responsáveis por 99% das doações.

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