RODOLFO MARQUES

RODOLFO MARQUES

Rodolfo Silva Marques é professor de Graduação (UNAMA e FEAPA) e de Pós-Graduação Lato Sensu (UNAMA), doutor em Ciência Política (UFRGS), mestre em Ciência Política (UFPA), MBA em Marketing (FGV) e servidor público.

Pará tenta ampliar isolamento, Covid-19 se alastra no sul do país e possíveis vacinas são esperança

Rodolfo Marques

Em um momento (segunda semana de agosto de 2020) em que a marca de quase 105 mil mortes causadas pela Covid-19 entristece o Brasil, o país continua vendo um crescimento de casos na região Sul, com uma certa “estabilidade” nas regiões norte e nordeste, com números menos graves.

O Pará vem mantendo entre 37 e 38% em relação ao isolamento domiciliar, no mesmo contexto em que a maior parte dos órgãos públicos e praticamente todas as atividades comerciais já foram retomadas. É importante lembrar que o distanciamento social se mostrou essencial, como o único método cientificamente comprovado para diminuir os riscos de contaminação pelo novo coronavírus e como forma de evitar o colapso do sistema de saúde. O estado viveu seu pior momento, na pandemia, entre os meses de maio e junho deste ano.

A grande esperança mundial continua sendo pela descoberta de uma vacina com eficácia para “domar” o vírus. O presidente russo, Vladimir Putin, anunciou, na terça-feira (11), que o país já dispõe de uma vacina anti-Covid-19. Segundo Putin, os testes foram feitos e os resultados são promissores, posicionando a Rússia como o primeiro país a registar oficialmente a vacina. Especialistas de outras regiões do mundo ainda recomendam cautela em relação a esse anúncio. Em várias frentes, pesquisas continuam em andamento no Reino Unido, nos Estados Unidos, no Brasil, na China, entre outros. O Instituto Butantã, em São Paulo, fala, com otimismo, em ter a vacina disponível para início de aplicação em massa a partir de janeiro de 2021.

Além de toda a problemática da Covid-19, gerando uma crise sistêmica, ainda há o desafio por partes dos governos, dos veículos de comunicação e da sociedade de uma maneira geral em lidar com a desinformação e com a veiculação das fake news na área da saúde. Tornar a comunicação fluida e acessível a maior parte da população é um permanente desafio neste século XXI, ainda mais em contextos de instabilidade como a da atualidade.

Dessa forma, o país continua convivendo – e precisará conviver ainda por muitas semanas – com o contexto da pandemia e seus vários e graves desdobramentos. Para além de ter sido uma batalha perdida, é necessário avaliar o quanto a desarticulação política da presidência da República e a postura negacionista de Jair Bolsonaro (sem partido/RJ) foram e são prejudiciais ao Brasil.

Mais do que nunca, o Brasil precisa iniciar o seu processo de recuperação, de maneira coordenada e sistêmica. Todavia, há um grande incômodo geral por não haver um líder político que coordene esse processo no âmbito nacional.

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