Pará tenta ampliar isolamento, Covid-19 se alastra no sul do país e possíveis vacinas são esperança Rodolfo Marques 12.08.20 18h00 - Atualizado em 12.08.20 19h00 Em um momento (segunda semana de agosto de 2020) em que a marca de quase 105 mil mortes causadas pela Covid-19 entristece o Brasil, o país continua vendo um crescimento de casos na região Sul, com uma certa “estabilidade” nas regiões norte e nordeste, com números menos graves. O Pará vem mantendo entre 37 e 38% em relação ao isolamento domiciliar, no mesmo contexto em que a maior parte dos órgãos públicos e praticamente todas as atividades comerciais já foram retomadas. É importante lembrar que o distanciamento social se mostrou essencial, como o único método cientificamente comprovado para diminuir os riscos de contaminação pelo novo coronavírus e como forma de evitar o colapso do sistema de saúde. O estado viveu seu pior momento, na pandemia, entre os meses de maio e junho deste ano. A grande esperança mundial continua sendo pela descoberta de uma vacina com eficácia para “domar” o vírus. O presidente russo, Vladimir Putin, anunciou, na terça-feira (11), que o país já dispõe de uma vacina anti-Covid-19. Segundo Putin, os testes foram feitos e os resultados são promissores, posicionando a Rússia como o primeiro país a registar oficialmente a vacina. Especialistas de outras regiões do mundo ainda recomendam cautela em relação a esse anúncio. Em várias frentes, pesquisas continuam em andamento no Reino Unido, nos Estados Unidos, no Brasil, na China, entre outros. O Instituto Butantã, em São Paulo, fala, com otimismo, em ter a vacina disponível para início de aplicação em massa a partir de janeiro de 2021. Além de toda a problemática da Covid-19, gerando uma crise sistêmica, ainda há o desafio por partes dos governos, dos veículos de comunicação e da sociedade de uma maneira geral em lidar com a desinformação e com a veiculação das fake news na área da saúde. Tornar a comunicação fluida e acessível a maior parte da população é um permanente desafio neste século XXI, ainda mais em contextos de instabilidade como a da atualidade. Dessa forma, o país continua convivendo – e precisará conviver ainda por muitas semanas – com o contexto da pandemia e seus vários e graves desdobramentos. Para além de ter sido uma batalha perdida, é necessário avaliar o quanto a desarticulação política da presidência da República e a postura negacionista de Jair Bolsonaro (sem partido/RJ) foram e são prejudiciais ao Brasil. Mais do que nunca, o Brasil precisa iniciar o seu processo de recuperação, de maneira coordenada e sistêmica. Todavia, há um grande incômodo geral por não haver um líder político que coordene esse processo no âmbito nacional. Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞 Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave colunas rodolfo marques coronavírus pandemia política COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Rodolfo Marques . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! ÚLTIMAS EM RODOLFO MARQUES análise política Lula lidera cenário para 2026 e oposição segue fragmentada, mostram pesquisas 08.04.25 19h51 Rodolfo Marques Corrêa do Lago liderará COP-30 em meio à crise climática 28.02.25 8h00 Rodolfo Marques Primeiros 50 dias do prefeito Igor Normando em Belém: avanços, dificuldades e desafios 21.02.25 17h00 Rodolfo Marques “Crise do Pix” e os desafios do governo Lula III em um novo cenário político-eleitoral 17.01.25 23h01