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RODOLFO MARQUES

RODOLFO MARQUES

Rodolfo Silva Marques é professor de Graduação (UNAMA e FEAPA) e de Pós-Graduação Lato Sensu (UNAMA), doutor em Ciência Política (UFRGS), mestre em Ciência Política (UFPA), MBA em Marketing (FGV) e servidor público.

Pará busca fortalecer meios de controle da pandemia. Brasil chega à triste marca de 100.000 mortos

Rodolfo Marques

O Pará, através do governo do estado e das prefeituras, procura mecanismos para fortalecer o combate à pandemia Covid-19. A situação está relativamente sob controle no estado, após o pico de contaminações e mortes ter ocorrido no período entre o final de maio e o início de junho. Com a retomada das atividades econômicas, principalmente na região metropolitana de Belém, houve também o aumento exponencial das pessoas nas ruas – o que remonta à necessidade dos cuidados como uso de máscaras, o distanciamento entre as pessoas nos espaços públicos e o uso intenso do álcool em gel. 

Na classificação do Ministério da Saúde, o Pará está na chamada “zona azul”, com números mais baixos de contaminações e mortes. Todavia, como o vírus continua circulando em todo o Brasil. Como as viagens intermunicipais e interestaduais voltaram a ser realizadas em maiores quantidades, há a obrigatoriedade, também, de que os cuidados acima citados permaneçam. Em paralelo a isso, continuam, no Pará as regras para as aulas na rede estadual de ensino no formato remoto, pelo menos nas próximas semanas. Apenas os cursos das áreas de saúde e segurança poderão ter encontros presenciais, com grupos menores. 

Ainda nesse contexto, há um desafio permanente pela transparência dos dados. O governo do estado, através da Secretaria de Estado de Saúde (SESPA), busca manter a atualização dos números junto aos cartórios, com as confirmações de óbitos – além do trabalho coordenado com as prefeituras dos 144 municípios do Pará. 

No âmbito nacional, o Brasil chegou, no sábado (08.08.2020), à triste marca de 100.000 mortos – com a média móvel diária de 1.000 mortos. O país, no geral, vem vivendo este quadro nas últimas oito semanas, principalmente com o agravamento da pandemia nas regiões Centro-Oeste e Sul do país. Outro agravante é a desorganização que vem marcando a retomada do futebol, com vários casos positivos de Covid-19 e o risco para os outros envolvidos nas competições esportivas. 

Dessa forma, esses tempos de Covid-19 mostram que vão permanecer, ainda, por um longo período, no Brasil. Cabe aos estados e à população a busca por mecanismos de controle e proteção. O Pará, os demais estados da região Norte e os estados do Nordeste vêm buscando melhorar seus índices, mas a preocupação é permanente, em especial pela ausência, ainda, de vacinas e de tratamentos farmacológicos. 

Diante de um governo federal que negou os efeitos da pandemia e que não apresentou um plano efetivo de enfrentamento da covid-19 – além da instabilidade política que pautou todo esse período, com desajustes no núcleo mais próximo ao presidente Bolsonaro –, o cenário nacional se torna cada vez mais perigoso, em todos os níveis. 

E que possamos ter boas notícias em breve, pois manter as esperanças é o que resta em períodos tão sombrios.

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Rodolfo Marques
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