Pará busca fortalecer meios de controle da pandemia. Brasil chega à triste marca de 100.000 mortos Rodolfo Marques 10.08.20 18h00 O Pará, através do governo do estado e das prefeituras, procura mecanismos para fortalecer o combate à pandemia Covid-19. A situação está relativamente sob controle no estado, após o pico de contaminações e mortes ter ocorrido no período entre o final de maio e o início de junho. Com a retomada das atividades econômicas, principalmente na região metropolitana de Belém, houve também o aumento exponencial das pessoas nas ruas – o que remonta à necessidade dos cuidados como uso de máscaras, o distanciamento entre as pessoas nos espaços públicos e o uso intenso do álcool em gel. Na classificação do Ministério da Saúde, o Pará está na chamada “zona azul”, com números mais baixos de contaminações e mortes. Todavia, como o vírus continua circulando em todo o Brasil. Como as viagens intermunicipais e interestaduais voltaram a ser realizadas em maiores quantidades, há a obrigatoriedade, também, de que os cuidados acima citados permaneçam. Em paralelo a isso, continuam, no Pará as regras para as aulas na rede estadual de ensino no formato remoto, pelo menos nas próximas semanas. Apenas os cursos das áreas de saúde e segurança poderão ter encontros presenciais, com grupos menores. Ainda nesse contexto, há um desafio permanente pela transparência dos dados. O governo do estado, através da Secretaria de Estado de Saúde (SESPA), busca manter a atualização dos números junto aos cartórios, com as confirmações de óbitos – além do trabalho coordenado com as prefeituras dos 144 municípios do Pará. No âmbito nacional, o Brasil chegou, no sábado (08.08.2020), à triste marca de 100.000 mortos – com a média móvel diária de 1.000 mortos. O país, no geral, vem vivendo este quadro nas últimas oito semanas, principalmente com o agravamento da pandemia nas regiões Centro-Oeste e Sul do país. Outro agravante é a desorganização que vem marcando a retomada do futebol, com vários casos positivos de Covid-19 e o risco para os outros envolvidos nas competições esportivas. Dessa forma, esses tempos de Covid-19 mostram que vão permanecer, ainda, por um longo período, no Brasil. Cabe aos estados e à população a busca por mecanismos de controle e proteção. O Pará, os demais estados da região Norte e os estados do Nordeste vêm buscando melhorar seus índices, mas a preocupação é permanente, em especial pela ausência, ainda, de vacinas e de tratamentos farmacológicos. Diante de um governo federal que negou os efeitos da pandemia e que não apresentou um plano efetivo de enfrentamento da covid-19 – além da instabilidade política que pautou todo esse período, com desajustes no núcleo mais próximo ao presidente Bolsonaro –, o cenário nacional se torna cada vez mais perigoso, em todos os níveis. E que possamos ter boas notícias em breve, pois manter as esperanças é o que resta em períodos tão sombrios. Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave colunas rodolfo marques COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Rodolfo Marques . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! ÚLTIMAS EM RODOLFO MARQUES Governo Lula precisa melhorar comunicação para seguir em frente 15.04.24 15h16 Rodolfo Marques 1964-2024: sessenta anos após golpe de Estado, Brasil avança para consolidar sua democracia 01.04.24 8h00 Rodolfo Marques Emmanuel Macron em Belém: relações políticas, acordos econômicos e simbolismos 29.03.24 20h30 Rodolfo Marques Novos movimentos e cartas sendo colocadas à mesa na disputa pela Prefeitura de Belém 11.03.24 14h09