Pandemia continua sem controle e se expande no interior. Brasil vê agenda política ganhar espaço Rodolfo Marques 17.06.20 18h00 O Brasil está em um cenário cada vez pior em relação ao controle da pandemia Covid-19, com a expansão das contaminações para as áreas mais interioranas do país, onde o acesso aos sistemas de saúde, em geral, é mais precário. As projeções indicam mais de 1.000.000 de contaminações e mais de 50.000 mortes até o dia 20.06.2020, desde os primeiros registros no final, no final de fevereiro de 2020. Com a ausência de políticas públicas para realizar muitos testes de forma gratuita, com a interinidade prolongada no ministério da Saúde e com a falta de suporte para as populações mais carentes, além dos discursos divergentes do Planalto em relação à maioria dos governadores, o Brasil perdeu a guerra contra o novo Coronavírus. Em outros segmentos, no calendário brasileiro estão previstas as eleições municipais em 2020 – com votações para os cargos de prefeito e vereador. Em declarações à imprensa, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, vem discutindo com um grupo multidisciplinar todo o processo de protocolos de segurança para a realização do pleito – considerando-se o cenário da pandemia –, com a possibilidade de adiá-lo para os meses de novembro de dezembro deste ano. Barroso já manifestou oposição à possibilidade de prorrogação dos mandatos dos atuais ocupantes de cargos municipais, no contexto da manutenção das regras democráticas e da vontade popular. Esse novo calendário deve imprimir uma mudança de estratégia por parte dos partidos políticos e candidatos – com repercussão também no cenário federal. No âmbito econômico, o ministro Paulo Guedes tem demonstrado um certo otimismo para a recuperação do país no segundo semestre, em especial a partir dos meses de setembro, outubro de novembro. A partir de postagens nas redes sociais, Guedes acredita que, até lá, a pandemia já estará sob controle no país e a agenda de reformas poderá ser retomada no Congresso Nacional. Entre essas reformas, a tributária e a do Estado brasileiro estão entre as prioridades por parte do governo federal. Assim, observa-se que o Brasil continua mergulhado em sua pior crise sanitária da história, com impactos socioeconômicos profundos e com a agenda política se sobrepondo às demandas da população. A expectativa geral permanece por avanços nos campos da medicina e da farmacologia nas pesquisas de vacinas e medicamentos e, ao mesmo tempo, por políticas públicas que possam promover uma retomada do Brasil a partir de parcerias efetivas entre União, estados e municípios. Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave colunas rodolfo marques COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Rodolfo Marques . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! ÚLTIMAS EM RODOLFO MARQUES Governo Lula precisa melhorar comunicação para seguir em frente 15.04.24 15h16 Rodolfo Marques 1964-2024: sessenta anos após golpe de Estado, Brasil avança para consolidar sua democracia 01.04.24 8h00 Rodolfo Marques Emmanuel Macron em Belém: relações políticas, acordos econômicos e simbolismos 29.03.24 20h30 Rodolfo Marques Novos movimentos e cartas sendo colocadas à mesa na disputa pela Prefeitura de Belém 11.03.24 14h09