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RODOLFO MARQUES

RODOLFO MARQUES

Rodolfo Silva Marques é professor de Graduação (UNAMA e FEAPA) e de Pós-Graduação Lato Sensu (UNAMA), doutor em Ciência Política (UFRGS), mestre em Ciência Política (UFPA), MBA em Marketing (FGV) e servidor público.

País continua em cenário grave em relação à pandemia; governo amplia pagamento de auxílio

Rodolfo Marques

A covid-19 continua avançando sobre o território brasileiro. Após os quatro primeiros meses desde a confirmação do primeiro caso da doença no Brasil, 26 de fevereiro de 2020, o novo coronavírus vem atingindo mais pessoas em estados do Centro-Oeste e do Sul do país, além de apresentar cenários ainda bem graves no Rio de Janeiro e em São Paulo.  O Brasil ultrapassou o total de 60.000 óbitos e continua em um processo de transmissão acelerada. A Organização Mundial da Saúde (OMS) indicou, aliás, que países que ainda não controlaram de maneira mais orgânica a circulação do vírus em seus territórios (poucos testes, más condições de saneamento básico e desemprego), deveriam tomar medidas mais restritivas de isolamento social, por até 15 dias, como forma de enfrentar uma segunda onda da pandemia.

Nesse contexto, e como uma forma de tentar consolidar uma base de apoio entre os mais pobres, o governo federal ampliou o pagamento do auxílio emergencial, com mais duas parcelas de 600 reais a serem operacionalizadas pelo ministério da Economia, através da Caixa Econômica Federal. Essa ajuda financeira, articulada pelo Congresso Nacional ainda entre os meses de março e abril, é uma forma importante de o governo federal dialogar com as populações carentes, em especial no cenário de crise econômica que se avizinha para o segundo semestre deste ano no país. A despeito dos problemas no cadastro e nos mais de 620 mil casos confirmados de aprovações indevidas de pessoas para o recebimento do benefício, o auxílio emergencial tem se mostrado uma medida acertada em tempos de pandemia.

No âmbito regional, o Pará vem decrescendo nos índices de isolamento social. De acordo com dados divulgados pela Secretaria de Estado de Segurança e Defesa Social do Pará, nessa terça-feira (30.06.2020), o estado está apenas com 38,26% da população em casa – com a 21ª do ranking nacional das unidades federativas neste quesito. E Belém, que vem relaxando cada vez mais as medidas restritivas, é a 22ª capital brasileira em isolamento, com taxas de 39,42% de isolamento. Os números preocupam pelas características de expansão e danos efetivados pelo novo coronavírus. E o cenário pode piorar com a chegada do verão na região Norte e a possibilidade de muitas pessoas seguirem para os balneários espalhados pelo estado do Pará.

Assim, enquanto o Brasil caminha de forma rápida para ser o país mais afetado pela Covid-19, a instabilidade política continua prejudicando o funcionamento do país – e de suas instituições. Políticas públicas para recuperar a economia e para melhorar as condições sociais dos brasileiros são necessárias e urgentes, até porque a crise sistêmica tende a se estender pelos próximos meses e anos.

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