País continua em cenário grave em relação à pandemia; governo amplia pagamento de auxílio Rodolfo Marques 01.07.20 18h00 A covid-19 continua avançando sobre o território brasileiro. Após os quatro primeiros meses desde a confirmação do primeiro caso da doença no Brasil, 26 de fevereiro de 2020, o novo coronavírus vem atingindo mais pessoas em estados do Centro-Oeste e do Sul do país, além de apresentar cenários ainda bem graves no Rio de Janeiro e em São Paulo. O Brasil ultrapassou o total de 60.000 óbitos e continua em um processo de transmissão acelerada. A Organização Mundial da Saúde (OMS) indicou, aliás, que países que ainda não controlaram de maneira mais orgânica a circulação do vírus em seus territórios (poucos testes, más condições de saneamento básico e desemprego), deveriam tomar medidas mais restritivas de isolamento social, por até 15 dias, como forma de enfrentar uma segunda onda da pandemia. Nesse contexto, e como uma forma de tentar consolidar uma base de apoio entre os mais pobres, o governo federal ampliou o pagamento do auxílio emergencial, com mais duas parcelas de 600 reais a serem operacionalizadas pelo ministério da Economia, através da Caixa Econômica Federal. Essa ajuda financeira, articulada pelo Congresso Nacional ainda entre os meses de março e abril, é uma forma importante de o governo federal dialogar com as populações carentes, em especial no cenário de crise econômica que se avizinha para o segundo semestre deste ano no país. A despeito dos problemas no cadastro e nos mais de 620 mil casos confirmados de aprovações indevidas de pessoas para o recebimento do benefício, o auxílio emergencial tem se mostrado uma medida acertada em tempos de pandemia. No âmbito regional, o Pará vem decrescendo nos índices de isolamento social. De acordo com dados divulgados pela Secretaria de Estado de Segurança e Defesa Social do Pará, nessa terça-feira (30.06.2020), o estado está apenas com 38,26% da população em casa – com a 21ª do ranking nacional das unidades federativas neste quesito. E Belém, que vem relaxando cada vez mais as medidas restritivas, é a 22ª capital brasileira em isolamento, com taxas de 39,42% de isolamento. Os números preocupam pelas características de expansão e danos efetivados pelo novo coronavírus. E o cenário pode piorar com a chegada do verão na região Norte e a possibilidade de muitas pessoas seguirem para os balneários espalhados pelo estado do Pará. Assim, enquanto o Brasil caminha de forma rápida para ser o país mais afetado pela Covid-19, a instabilidade política continua prejudicando o funcionamento do país – e de suas instituições. Políticas públicas para recuperar a economia e para melhorar as condições sociais dos brasileiros são necessárias e urgentes, até porque a crise sistêmica tende a se estender pelos próximos meses e anos. Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave colunas rodolfo marques coronavírus covid-19 flexibilização auxílio emergencial COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Rodolfo Marques . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! ÚLTIMAS EM RODOLFO MARQUES Governo Lula precisa melhorar comunicação para seguir em frente 15.04.24 15h16 Rodolfo Marques 1964-2024: sessenta anos após golpe de Estado, Brasil avança para consolidar sua democracia 01.04.24 8h00 Rodolfo Marques Emmanuel Macron em Belém: relações políticas, acordos econômicos e simbolismos 29.03.24 20h30 Rodolfo Marques Novos movimentos e cartas sendo colocadas à mesa na disputa pela Prefeitura de Belém 11.03.24 14h09