Governador Helder Barbalho busca aumento de sua capilaridade política nacional Rodolfo Marques 23.02.24 8h00 O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), já no segundo ano de seu segundo mandato à frente do Executivo Estadual, segue ampliando sua participação política e garimpando capital eleitoral para prováveis voos mais altos. Mesmo que, aparentemente, ainda seja relativamente “cedo” para projetar as eleições gerais de 2026, em que estarão em disputa a cadeira da presidência da República, dos 27 governos das unidades federativas, 513 vagas na Câmara dos Deputados (17 para o Pará), mais de 1.000 assentos nas Assembleias Legislativas (41 no estado) e 2/3 do Senado (2 vagas no Pará), não há dúvidas de que as movimentações ocorrem em todos os espectros políticos. E, claramente, Helder Barbalho vem organizando suas ações e movimentos, usando muito bem as arenas políticas para aumentar o seu nível de projeção e de reconhecimento. Não há dúvidas de que as duas principais vitrines para o governador do Pará nessas suas incursões nacionais são o fato de presidir, pelo segundo ano consecutivo, o Consórcio dos estados da Amazônia Legal, e a realização da COP-30, em Belém, programada para novembro de 2025 – Helder foi, ao lado do presidente Lula, o principal artífice dessa conquista. Para além disso, há toda uma articulação para o fomento do seu nome como um ator político cada vez mais relevante no âmbito federal. No núcleo familiar original, Helder tem o seu pai, Jáder Barbalho (MDB), como Senador da República; sua mãe, Elcione Z. Barbalho (MDB), como deputada federal em mais um mandato; e o seu irmão, Jáder B. Filho (MDB), como ministro das Cidades desde o início do governo Lula, em 2023. No segundo turno das eleições presidenciais de 2022, Helder, que já havia sido reeleito para ficar mais quatro anos à frente do governo do Pará, liderou uma série de ações junto ao eleitorado do estado em apoio à candidatura de Lula (PT) – e contra Jair Bolsonaro (PL-RJ). Lula conseguiu, no Pará, abrir quase meio milhão de votos de vantagem contra seu oponente, na disputa mais acirrada para a presidência da República desde a redemocratização. Dentro de seu partido, Helder vem procurando ampliar seu capital político-eleitoral, buscando espaço ora ocupado por nomes como a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, que foi candidata à presidência em 2022; o senador Renan Calheiros, que já foi ministro de estado e presidente do Senado em algumas ocasiões; e o deputado federal Baleia Rossi, presidente nacional da sigla. Alguns levantamentos recentes realizados aferiram, de certa forma, o atual cacife de Helder para almejar a presidência da República. No final de 2023, o Instituto Paraná Pesquisas decidiu pela inclusão do governador paraense na primeira sondagem a ser feita em fevereiro de 2024, mirando as próximas eleições presidenciais. Lula apareceu em primeiro, com 37,6%, Michelle Bolsonaro (PL), com 23% e Helder, na sétima posição, com 0,9% das intenções de voto. Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞 Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave colunas rodolfo marques COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Rodolfo Marques . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! ÚLTIMAS EM RODOLFO MARQUES análise política Lula lidera cenário para 2026 e oposição segue fragmentada, mostram pesquisas 08.04.25 19h51 Rodolfo Marques Corrêa do Lago liderará COP-30 em meio à crise climática 28.02.25 8h00 Rodolfo Marques Primeiros 50 dias do prefeito Igor Normando em Belém: avanços, dificuldades e desafios 21.02.25 17h00 Rodolfo Marques “Crise do Pix” e os desafios do governo Lula III em um novo cenário político-eleitoral 17.01.25 23h01