Covid-19 continua sua escalada no Brasil e estados buscam alternativas diferentes para enfrentá-la Rodolfo Marques 06.07.20 18h00 A covid-19 amplia sua margem de vítimas fatais e de contaminados no Brasil. O início da segunda semana de julho, o país já apresenta mais de 1 milhão e 600 mil contaminações e mais de 65.000 mortes causadas pela doença. Por outro lado, o país já registra um total superior a 1 milhão de pessoas recuperadas, o que é um dado positivo em meio ao caos instalado no Brasil desde o início da pandemia, em fevereiro de 2020. É importante ressaltar que o país lida com o problema das subnotificações, pela ausência da testagem em massa e com a expansão da proliferação do vírus para o interior do país. Soma-se ao fato o cenário de que o Brasil está desde a segunda quinzena de maio sem um ministro efetivo da Saúde, com a interinidade prolongada do general Eduardo Pazuello. Em paralelo à crise sanitária, o governo federal segue com desacertos em sua agenda política e na recuperação econômica. Os efeitos da prisão de Fabrício Queiroz e as investigações de Fake News junto a familiares e apoiadores da presidência da República mantêm tenso o clima político e geram uma necessidade maior de negociações do governo Bolsonaro com o Congresso Nacional e/ou com os partidos do chamado “Centrão”. No contexto econômico, o ministro Paulo Guedes acena com a possiblidade de realizar privatizações ainda em 2020 e estuda a ideia de viabilizar o programa “Renda Brasil” – em substituição ao Bolsa-Família –, como forma de auxiliar as populações mais pobres e fomentar a base de apoio eleitoral a Jair Bolsonaro. Todavia, as conjunturas nacional e internacional, com as incertezas diante da pandemia, trazem muitos desafios com quais não se tem quaisquer garantias de que a equipe econômica saberá lidar. Em âmbito regional, os estados brasileiros continuam com suas estratégias diferenciadas para o enfrentamento da pandemia, em virtude, principalmente, das condições diversas existentes em cada unidade federativa. Alguns estados, como Pará, Rio de Janeiro, Ceará, Pernambuco e o Distrito Federal apresentam as ações de retomada da economia, enquanto Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraná, Goiás e Mato Grosso aumentam as medidas restritivas, pelo cenário de aumento de casos nesses estados. Assim, a sensação da paralisia administrativa e das perdas constantes parece se espraiar pelo Brasil – algo registrado em algumas pesquisas de opinião realizadas no final do mês de junho, no país. Ao mesmo tempo em que o Jair Bolsonaro tem um apoio cativo de 25 a 30% da população, o restante da sociedade (aproximadamente 70%) aumenta a oposição e não tem confiança no presidente, que se mostrou totalmente inábil na gestão da crise gerada pela pandemia. Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave colunas rodolfo marques coronavírus covid-19 centrão governo bolsonaro rodolfomarques COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Rodolfo Marques . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! ÚLTIMAS EM RODOLFO MARQUES Governo Lula precisa melhorar comunicação para seguir em frente 15.04.24 15h16 Rodolfo Marques 1964-2024: sessenta anos após golpe de Estado, Brasil avança para consolidar sua democracia 01.04.24 8h00 Rodolfo Marques Emmanuel Macron em Belém: relações políticas, acordos econômicos e simbolismos 29.03.24 20h30 Rodolfo Marques Novos movimentos e cartas sendo colocadas à mesa na disputa pela Prefeitura de Belém 11.03.24 14h09