Candidatos às prefeituras, em 2024, precisam atentar para alguns aspectos Rodolfo Marques 07.07.23 18h00 O calendário eleitoral marca para outubro de 2024 os pleitos municipais, com votações para cargos majoritários (prefeituras) e proporcionais (Câmaras de Vereadores), nas 5.568 cidades brasileiras. As eleições municipais guardam, em si, muitas peculiaridades. Em geral, o eleitor escolhe candidatos e candidatas que possam trazer soluções mais práticas a respeito da dinâmica das próprias cidades, como mobilidade urbana, saúde pública, educação básica, saneamento e qualidade nos transportes. Um primeiro ponto que emerge nessa discussão, nas estratégias eleitorais e de comunicação política dos candidatos à prefeitura, em 2024, é observar a questão do pacto federativo. Com os três entes federativos com funções muito claras – União, estados e municípios –, os prefeitos dependem muito dos recursos oriundos dos governos federal e estadual. Outro aspecto – e isso precisa ser sempre lembrado junto aos eleitores para a formação das escolhas, é entender as atribuições do chefe do executivo municipal. Para além dos temas já citados, cabe ao prefeito a gestão do orçamento da cidade; as ações sobre limpeza e iluminação pública; a formação da guarda municipal; a escolha dos secretários municipais; e, por óbvio, a definição de prioridades. Nesse sentido, faço referência ao professor da Universidade Federal de Pernambuco e cientista político Adriano Oliveira, que enfatiza, há alguns anos, a necessidade da realização de pesquisas qualitativas para os candidatos a cargos públicos – principalmente às prefeituras. Um terceiro fato são os dados quantitativos disponíveis – com os divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em relação ao Censo Demográfico 2022. O Brasil tem, atualmente, 203.062.512 habitantes oficialmente registrados. Esse e outros dados ajudam a melhor compreensão da realidade e a definição das políticas públicas – e obras essenciais –, pontos fundamentais para a ação de qualquer prefeito. Por fim, destaca-se as relações que os administradores municipais precisam desenvolver com as bancadas que serão eleitas para as Câmaras de Vereadores. As interações executivo-legislativo ditam uma série de elementos que precisamos ter o interesse público prevalecendo sobre as demandas individuais e/ou as de grupos menores. Dessa forma, com o passar dos meses, os olhares políticos, muito focados, atualmente, nas questões federais e na polarização política entre o lulismo e o bolsonarismo, tendem a se redirecionar para as cidades, com os tão esperados pleitos municipais. Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞 Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave colunas rodolfo marques COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Rodolfo Marques . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! ÚLTIMAS EM RODOLFO MARQUES análise política Lula lidera cenário para 2026 e oposição segue fragmentada, mostram pesquisas 08.04.25 19h51 Rodolfo Marques Corrêa do Lago liderará COP-30 em meio à crise climática 28.02.25 8h00 Rodolfo Marques Primeiros 50 dias do prefeito Igor Normando em Belém: avanços, dificuldades e desafios 21.02.25 17h00 Rodolfo Marques “Crise do Pix” e os desafios do governo Lula III em um novo cenário político-eleitoral 17.01.25 23h01