RODOLFO MARQUES

RODOLFO MARQUES

Rodolfo Silva Marques é professor de Graduação (UNAMA e FEAPA) e de Pós-Graduação Lato Sensu (UNAMA), doutor em Ciência Política (UFRGS), mestre em Ciência Política (UFPA), MBA em Marketing (FGV) e servidor público.

Brasil completa seis meses de pandemia e Pará estuda retorno das aulas presenciais nas escolas

Rodolfo Marques

Em 26 de agosto, dia em que a pandemia completa seis meses no Brasil, os resultados são cada vez mais preocupantes. A despeito de uma importante e visível queda nos índices de transmissibilidade no país, de acordo com as autoridades de saúde, os números se aproximam dos 4 milhões de contaminados no Brasil e dos 120 mil óbitos.

A maior parte dos estados brasileiros apresenta uma certa estabilidade e queda de casos, mas algumas unidades federativas, como Amazonas, Goiás e Santa Catarina, continuam apresentando números preocupantes. A observância das questões regionais é algo muito específico da situação brasileira. O país continua com a média diária de cerca de 1.000 mortes confirmadas – neste momento, mais concentradas em alguns estados e regiões do território nacional.

O Pará está entre os estados que vem apresentando uma estabilidade/queda dos números de contaminações e mortes pela Covid-19. O pico da pandemia no estado ocorreu entre os meses de maio e de junho. Muitas atividades (comércio, serviços, eventos espaços públicos) foram retomadas, com algumas restrições (ou sem elas) em todo o estado.

Há uma discussão, cada vez mais fortalecida para a retomada gradual das aulas presenciais na rede estadual de ensino e nas escolas particulares, considerando crianças e adolescentes (até 19 anos). No geral, até quarta-feira (26), já houve mais de 195 mil casos confirmados e pouco mais de 6.000 mortes, desde o primeiro registro da doença no Pará, na segunda quinzena de março de 2020.

No campo das medidas para amenizar a crise econômica que tende a ser mais intensa nos próximos meses, o governo federal continua na discussão sobre o prolongar do auxílio emergencial (hoje, no valor de R$ 600), possivelmente, até o final do ano. O Planalto estuda criar um programa, chamado “Renda Brasil”, que substituiria o Bolsa-Família e seria uma forma, essencialmente, de reforçar a popularidade do presidente Jair Bolsonaro junto às populações mais carentes. Fala-se também no programa habitacional “Casa Verde e Amarela”, que seria uma versão do “Minha Casa, Minha Vida”, também criação dos governos do PT.

Em um cenário pandêmico que continua grave, o Brasil demonstra, a cada semana, que perdeu a guerra contra a Covid-19 e que necessita implantar, a partir do governo federal, um conjunto efetivo de políticas públicas para amenizar os efeitos da crise sistêmica.

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