REPÓRTER 70

Por Grupo Liberal

Mais tradicional coluna do jornalismo paraense. Aborda temas do cotidiano com atenção especial à economia e aos bastidores da política do Pará e do Brasil. | Twitter: @reporter_70

R70: 'Eu tenho o comando da minha equipe, confio na minha equipe, diz Flávio Dino

O titular do Ministério da Justiça, Flávio Dino, reforçou que não irá demitir os secretários que realizaram audiências com a mulher do líder do Comando Vermelho na sede da pasta

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Sujeira acumulada
Estudo da Universidade do Arizona mostrou que os celulares têm dez vezes mais bactérias do que assentos sanitários.

Tempestade solar
Professor da Universidade George Mason, em Virgínia, nos EUA, alerta para as chances de um “apocalipse da internet” em 2024.

image Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública (J. Bosco/O Liberal)





 

 

"Eu tenho o comando da minha equipe, confio na minha equipe”.

Flávio Dino, titular do Ministério da Justiça, reforçou que não irá demitir os secretários que realizaram audiências com a mulher do líder do Comando Vermelho na sede da pasta. Segundo o ministro, a demissão dos seus subordinados resultaria na “desmoralização de sua imagem”.

AURÁ
O RETORNO

Sem responder à última cobrança de explicações pelo desembargador Luiz Gonzaga Neto, que é o relator da questão do lixo na Região Metropolitana de Belém (RMB) pelo Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA), a Prefeitura Municipal de Belém entrou com petição direcionada à 5ª Vara da Fazenda Pública dos Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos da Capital, tentando convencer este juízo, com diversos relatórios anexados à petição, que o antigo aterro do Aurá, fechado em 2014, é no momento “a melhor solução” para a questão do lixo de Belém.

PETIÇÃO

Segundo a petição que a Prefeitura de Belém protocolou no dia seguinte ao feriado da República, a área degradada do Aurá corresponde a aproximadamente 30% do total de sua área territorial, sendo, portanto, “uma solução emergencial, servindo de solução contingente, pontual e não permanente, dentro do planejamento completo para concluir a transição do modelo de tratamento de resíduos sólidos, de modo que não fique na dependência exclusiva nem do CTR Marituba, nem das áreas pendentes de licenciamento pelo Estado do Pará”.

PRAZO

Os relatórios inseridos na petição sugerem ainda que a área do Aurá é a única dentro do município de Belém que se mostra capaz de receber resíduos de maneira adequada para a hipótese de impossibilidade real de transporte para outro município, como no caso de fechamento do aterro sanitário de Marituba, sobre o qual, além dos impasses entre as empresas e a prefeitura, pesa também a decisão judicial do desembargador Luiz Gonzaga Neto, que determinou a prorrogação do funcionamento por apenas 90 dias, prazo que já termina no dia 30 deste mês.

CANABIDIOL
VOLTA

Depois de quase ser barrada na Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), a pauta sobre a política de distribuição do medicamento à base de canabidiol pelo Sistema Único de Saúde (SUS) vai voltar a ser debatida na Casa, em sessão especial na próxima quinta-feira (23).

MEDICINAL

Com o tema “Canabidiol no SUS: Política Estadual de Cannabis para fins terapêuticos e medicinais”, a sessão promete reunir especialistas, sociedade civil organizada e familiares de pacientes que necessitam da medicação, para tratar sobre a política estadual de fornecimento gratuito desses medicamentos, formulados a partir de derivado vegetal à base de canabinoides, como canabidiol (CBD) e tetrahidrocanabinol (THC), com distribuição nas unidades de saúde pública e privada conveniadas ao SUS. A sessão é uma proposta do deputado Angelo Ferrari (MDB), que assina o Projeto de Lei em tramitação desde fevereiro deste ano.

FRENTE
COP

A Frente Parlamentar de Acompanhamento e Fortalecimento das Ações da COP 30 do Pará (FPAF/COP 30), instalada oficialmente pela Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) na semana passada, tem pressa para formatar uma agenda que alinhe as expectativas do mercado de serviços paraense para o evento.

REUNIÃO

O presidente, deputado Lu Ogawa (PP), realizou às pressas a primeira reunião e já sentiu que precisará dar velocidade a uma pauta extensa que vai discutir propostas de fortalecimento da rede de serviços, que é uma questão prática, bem como o engajamento do Estado e dos municípios paraenses nas questões de políticas públicas que alinhem o discurso de combate ao desmatamento, a questão climática e a promoção da bioeconomia.

MANGAL
MORADOR

O Parque Zoobotânico Mangal das Garças tem um novo morador: um gavião de cauda branca que ganhou o nome de Alba. O gavião foi cedido pela Unidade Integrada de Polícia do Meio Ambiente, em Belém, ao Projeto Harpia, dedicado à recuperação de aves de rapina feridas.

EM POUCAS LINHAS

► Começou a tramitar na Câmara Federal projeto de lei para autorizar a União a criar duas universidades no Estado do Pará: a Universidade Federal da Região do Marajó (UFM) e a Universidade Federal da Região Tocantina do Estado do Pará (UFRT-PA). A autoria é do deputado federal Airton Faleiro (PT).

► O advogado Lucas Sá fará um Natal solidário diferente. Serão convidados outros parceiros de profissão e acadêmicos para arrecadar donativos e alimentos não perecíveis para o Natal do Abrigo João de Deus. Administrado pela Irmã Gorethe, da Igreja Católica, o abrigo recebe idosos em situação de rua. O evento será presencial, nos dias 13 e 14 de dezembro, no auditório do edifício Rogélio Fernandez Business Center.

► Pelo quarto ano consecutivo a Vale está apoiando a Ação da Cidadania para o Natal Sem Fome e vai mobilizar todo o Brasil nesta causa. A ação será realizada via matching: a cada R$ 1 doado via plataforma de voluntariado da empresa, a mineradora fará uma doação de R$ 10. Ao alcançar R$ 100 mil em doações, a campanha será finalizada e a Vale fará um aporte de R$ 1 milhão, totalizando R$ 1,1 milhão.

► Uma técnica de enfermagem com salário em torno de R$ 3,8 mil terá que pagar uma conta de luz superior a R$ 11 mil, por conta de atrasos. Isto é uma vergonha, como diria Boris Casoy. Está na hora dos nossos representantes em Brasília e no Pará tentarem resolver o assunto de alguma forma, seja com a estatização do serviço, seja com a quebra de monopólio.

► Também é hora de desmembrar a Aneel para que os Estados tenham alguma autonomia. É vergonhoso ter uma República Federativa em que tudo se resolve em Brasília. Está na hora de um pacto federativo que permita aos Estados decidir o seu futuro. A Alepa deveria instaurar uma CPI para verificar a conduta da Aneel e da Equatorial. São várias as perguntas a serem feitas, entre elas o cálculo usado pela Aneel e a relação de seus membros com algumas companhias. A verdade é que o proprietário da Equatorial é um político famoso no Maranhão.

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