REPÓRTER 70

Por Grupo Liberal

Mais tradicional coluna do jornalismo paraense. Aborda temas do cotidiano com atenção especial à economia e aos bastidores da política do Pará e do Brasil. | Twitter: @reporter_70

'Não venho para ser servido, mas para servir', declarou Rei Charles durante cerimônia de coroação

A cerimônia foi realizada no último sábado, em Londres

Repórter 70

Na Praça da Bandeira
Começa hoje, às 8h, a semana nacional “Registre-se!”, em Belém, com emissão de documentação para a população de rua.

Mercado de trabalho
A prefeitura de Belém chegou a 1,5 mil concluintes de cursos pelo programa de qualificação profissional “Donas de Si”.

 

image (J.Bosco)

 

"Não venho para ser servido, mas para servir.”

Rei Charles III, durante a cerimônia de coroação, que ocorreu no sábado, em Londres. Ontem, acompanhado da rainha Camilla, ele participou de um grande show de música para comemorar com cerca de 20 mil espectadores a ascensão ao trono.

PETRÓLEO

DEMORA

Continua muito aguardada a licença ambiental para as explorações de petróleo e gás pela Petrobras na foz do rio Amazonas, também chamada “margem equatorial”, que atinge municípios do Pará e Amapá. O processo de licenciamento junto ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) tem sido mais complexo do que o esperado, com uma demora que não ocorreu, por exemplo, na exploração do projeto Pré-Sal na região Sudeste, que hoje tem sido feita sem registros de acidentes no meio ambiente. Hoje investidores e até prefeituras fazem pressão para entender a demora, alegando que para a Amazônia tudo tem sido mais difícil, gerando prejuízos para a população, ansiosa pela geração de novos empregos.

MISSÃO

No Pará deverão ser beneficiados com royalties principalmente alguns municípios do Marajó, como Soure, Chaves, Salvaterra e Afuá, o que economicamente é uma luz no escuro túnel dos baixos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Analistas próximos ao governador Helder Barbalho afirmam que ele mesmo, aproveitando sua proximidade com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, está tomando para si a missão de ajudar a acelerar o processo de licenciamento, e já é certo que ele viaje em breve ao Oiapoque, no Amapá, junto com outros políticos, entre os quais o prefeito de Soure, Guto Gouvêa, presidente da Associação dos Municípios do Marajó (Amam), para avaliar como os entraves podem ser superados.

GUARDA

FARRA

A farra com dinheiro público na administração municipal de Cametá, no baixo Tocantins, parece quase não incomodar os órgãos fiscalizadores, incluindo a Câmara de Vereadores da cidade, onde ninguém dá uma palavra sobre os atos inusitados, para dizer o mínimo, do prefeito Victor Cassiano (MDB).

POPULAÇÃO

Quem ainda grita de alguma forma é a população da cidade. Alguns moradores recentemente divulgaram em grupos de mensagens a escandalosa situação do motorista particular do prefeito, que traz no contracheque a nomeação no cargo de “comandante da Guarda Municipal de Cametá”, sendo que na cidade não existe Guarda Municipal. Nos contracheques do nomeado, de janeiro a abril, aos quais a coluna teve acesso, consta um salário de R$ 8.250,00.

FUTURO

Ao saber da repercussão do caso nos grupos e nas redes, o prefeito Victor Cassiano rapidamente tratou de “dar função” na prática ao comandante. No último dia 29 de abril Cassiano fez uma publicação em suas redes chamando a atenção dos concurseiros para o fato de que, em trinta dias, será lançado o edital em Cametá para concurso público, com 130 vagas para agentes de saúde, 10 para agentes de trânsito e 40 vagas para finalmente criar, no futuro, a Guarda Municipal que há muito tempo tem apenas o comandante. Há dois dias, em nova publicação, o prefeito deu a entender que seu comandante, mesmo sem ter nenhum agente, estava em reunião de “alinhamento com outras Guardas Municipais do Pará”. “Tratamos sobre segurança nas escolas e integração aos órgãos de segurança”, disse.

LANCHA

LINHA

Anunciada como uma boa nova, a pausa da lancha da linha Soure-Belém no Terminal Hidroviário de Mosqueiro tem gerado reclamações de todo tipo desde que foi implantada, na última segunda-feira. No 2º dia de viagens, passageiros contaram que a lancha fez a pausa, mas nenhum passageiro embarcou. Os demais dias se seguiram com poucos passageiros, e a reclamação geral é de que a lancha da empresa Golfinho, que fazia a viagem de Soure a Belém em duas horas, agora leva três, com o tempo de pausa, para embarcar poucas pessoas e, às vezes, ninguém.

FALHAS

Ontem chegou a correr o boato de que a lancha só teria feito a viagem nos primeiros dias, com reclamação de passageiros que não conseguiram embarcar. Em resposta ao contato da coluna, a direção da Golfinho informou que, embora a mudança de rota ainda não esteja se pagando, pelo baixo número de passageiros, o fluxo da linha segue normal, sem falhas, e quem não embarcou é porque provavelmente perdeu o horário.

EM POUCAS LINHAS

► A vice-presidente do Grupo Liberal e vice-cônsul honorária da Itália no Pará, Rosângela Maiorana, será uma das mulheres homenageadas hoje, na Câmara Municipal de Belém, na sessão solene em homenagem ao Dia das Mães. A proposição da homenagem é da vereadora Dona Neves (PSD). A sessão terá, ainda, a entrega da medalha e diploma “Cordolina Fontelles de Lima”, nome representativo na luta pela defesa da liberdade, conquista de direitos e cidadania no município de Belém.

► Quem procurou vacinas contra a covid-19 (bivalente) e influenza em Belém, no final de semana, enfrentou longas filas em shopping centers localizados no centro, enquanto os mais distantes da área central da cidade tiveram movimentação tranquila. Ainda assim, esses locais, provavelmente por conta do alto fluxo de consumidores do Dia das Mães, tiveram mais atendimentos que as unidades básicas de saúde, por isso serão mantidos também por toda esta semana como postos de vacinação. As vacinas seguem ofertadas nas unidades de saúde, nos hospitais militares e nas universidades.

► Praças de Belém estão na pauta de reclamações nos últimos dias. A da Cremação está ocupada por usuários de drogas que, segundo os moradores, praticamente transformaram o local em espaço de consumo e comercialização de entorpecentes. Tudo isso a poucos metros de um quartel da Polícia Militar. Na Batista Campos, a associação de moradores acionou a justiça contra a prefeitura de Belém, exigindo a limpeza dos lagos, que não ocorre há quase uma década. Lá os peixes se multiplicaram acima do que os lagos suportam e vivem à tona, todos famintos, em busca de alimentos. Já para as aves o alimento é farto, por isso o número delas também aumentou muito, dificultando o passeio público, onde veículos e pessoas são bombardeados de fezes que exalam um odor insuportável, espantando os frequentadores.

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