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REPÓRTER 70

Por Grupo Liberal

Mais tradicional coluna do jornalismo paraense. Aborda temas do cotidiano com atenção especial à economia e aos bastidores da política do Pará e do Brasil. | Twitter: @reporter_70

Governo fará corte de R$ 270 milhões em verbas para órgãos de proteção ambiental

Ricardo Salles afirma que é um ajuste necessário

Repórter 70

Por mais amor
Garantir a proteção dos animais é a meta da campanha do “Abril Laranja” que mobiliza o poder público e a sociedade civil.

Em busca de renda
Com a baixa oferta de empregos formais, cresce o número de ambulantes pelas vias públicas de Belém.

image  (J.Bosco)

"O governo terá que fazer esse ajuste de R$ 270 milhões."

Foi o que respondeu, ontem, o ministro do Meio Ambiente,
Ricardo Salles, ao ser questionado pelo “Estadão” sobre os cortes de verbas para os órgãos de proteção ambiental. Ele disse que o governo – leia-se o Ministério da Economia – vai dar um jeito de realocar recursos, para que a pasta possa destinar os R$ 270 milhões para o Ibama e ICMBio

VISITA

Presidencial

Foi tumultuada a passagem relâmpago do presidente Jair Bolsonaro por Belém, na tarde de ontem. O anúncio, feito pela própria comunicação da Presidência da República de que haveria a distribuição de cestas básicas, levou milhares de pessoas ao 8º Depósito de Suprimentos do Exército, no bairro da Pratinha II. Ao saber da confusão no local, a comitiva decidiu mudar a programação e excluiu o 8º Depósito do roteiro. Houve protestos dos que esperavam receber as cestas.

Reclamação

Apoiadores de Jair Bolsonaro culparam a imprensa pela ausência. Outro grupo passou a exigir a entrega imediata das cestas básicas e chegou a interditar, por alguns minutos, a rodovia Arthur Bernardes. A programação acabou se concentrando na Base Aérea de Belém, onde foi feita a entrega simbólica de uma cesta básica. Segundo o Ministério da Cidadania, o Pará vai receber 468.155 cestas através do programa “Brasil Fraterno”.

MOSQUEIRO

Transporte

A Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) chamou as cooperativas que operam o transporte na Ilha de Mosqueiro para que assinem os Termos de Ajustamento de Conduta (TACs) com medidas que devem ser tomadas para corrigir problemas na prestação de serviços.

Paralisação

Um desses problemas é a suspensão do atendimento durante os feriados sem que o órgão seja avisado. A paralisação foi constatada por fiscalizações feitas pelos agentes de transporte durante o feriadão da Semana Santa deste ano. A Semob anunciou ainda que, até o final deste mês, fará o cadastramento e recadastramento das cooperativas que operam linhas em Mosqueiro.

INDÍGENA

Museu

A família do líder indígena Isac Tembé, assassinado em fevereiro deste ano, doou para a Prefeitura de Belém, os objetos que pertenciam ao jovem, entre eles, cocar, braçadeiras, maracás, arco e flecha. Isac foi morto, em circunstâncias ainda não esclarecidas, no município de Capitão Poço, na terra indígena do Alto Rio Guamá, no nordeste paraense. Os itens recebidos pela prefeitura vão fazer parte do acervo do Museu de Arte de Belém.

PANDEMIA

Avaliação

Ex-ministro da Saúde no governo de Dilma Rousseff (PT), Alexandre Padilha não esquece suas “raízes” paraenses. O ex-ministro morou por vários anos no município de Santarém, no oeste do Pará. Ao avaliar a gestão do presidente Jair Bolsonaro na crise da pandemia, ele citou o futebol paraense. “É como se numa disputa entre o Remo e o Paysandu, o técnico indicasse um batedor que nunca bateu um pênalti”, disse ao criticar a escolha do então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. Padilha foi um dos três ex-ministros ouvidos com exclusividade no Estado pela reportagem de O LIBERAL. A matéria estará na edição deste domingo.

Críticas

Outro ex-ministro ouvido é o ex-governador de São Paulo e ex-candidato à Presidência da República, José Serra (PSDB), que foi ministro da Saúde do governo Fernando Henrique Cardoso. A reportagem ouviu ainda o ex-ministro de Michel Temer (MDB), Ricardo Barros, que hoje é líder do governo na Câmara dos Deputados. Serra e Padilha fizeram duras críticas a Jair Bolsonaro, enquanto Barros fez contraponto, defendendo as iniciativas.

LEITURA

Brasileiros

Em meio à pandemia de covid-19, o brasileiro está lendo mais, segundo dados divulgados ontem, Dia do Livro, pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros. No primeiro trimestre deste ano, o número de volumes vendidos cresceu 25%, em relação ao mesmo período do ano passado. Ao todo, foram comercializados 12 milhões de livros no País. No ano passado, foram 9,6 milhões. Mas, o crescimento na receita do setor foi apenas 15,5% menor. No primeiro trimestre de 2021, a receita com a venda de livros somou R$ 544 milhões. Em 2020, foi de R$ 471,5 milhões. A diferença entre o crescimento de vendas e o aumento da receita estaria na queda da procura por livros didáticos que costumam ser mais caros.

EM POUCAS LINHAS

O Ministério Público do Pará (MPPA) distribuiu alerta aos promotores e procuradores para que redobrem os cuidados com seus aplicativos de mensagens. Também informou que o Conselho Nacional do Ministério Público abriu procedimento para apurar crimes de estelionato e de falsidade ideológica contra grupos que usam dados de membros do MP para pedir dinheiro a prefeitos, vereadores e outras autoridades. Os golpistas dizem que o dinheiro seria para custear supostas visitas de membros do MP aos municípios. Até agora, 15 ocorrências desse tipo de golpe já foram identificadas em todo o País.

 Autoridades de saúde alertam: mesmo quem já iniciou a imunização tomando a primeira dose da vacina contra a covid-19 deve manter os cuidados básicos como o distanciamento social, uso de máscara, limpeza frequente das mãos com álcool gel ou água e sabão.

 Segundo a Secretaria de Estado de Saúde do Pará, até a última quinta-feira, o Hospital de Campanha, que funciona no Hangar, já havia recebido 5.819 pacientes para o tratamento da covid-19. Desse total, 290 foram transferidos e outros 3.928 receberam alta.

 O número de mortos registrados no Hangar, desde o início da pandemia, foi de 1.601.

 A taxa de ocupação de leitos de UTI na rede municipal de saúde de Belém chegou a 62%. Há uma semana esse índice era de 91,3%.

 A Justiça Federal condenou, pelo crime de racismo, um estudante da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa). A pena é de dois anos. O estudante foi  denunciado, em 2018, pelo Ministério Público Federal (MPF) após ter feito um comentário racista na página da Ufopa no Facebook, durante a transmissão do ritual de recepção dos calouros indígenas e quilombolas.

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