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REPÓRTER 70

Por Grupo Liberal

Mais tradicional coluna do jornalismo paraense. Aborda temas do cotidiano com atenção especial à economia e aos bastidores da política do Pará e do Brasil. | Twitter: @reporter_70

R70: 'Como em uma dupla sertaneja, não me incomodo em ser a 2ª voz', diz Tebet

Repórter 70
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Eneida de Moraes
De 2 e 10 de agosto o Museu da Imagem e do Som abre, no Palacete Faciola, a mostra “Eneida Simplesmente”, sobre a escritora.

Cursos
O Curro Velho abre vagas para 40 cursos de artes visuais, digitais, cênicas, musicais e verbais. As inscrições vão até 18/8, no local.

"Como em uma dupla sertaneja, não me incomodo em ser a 2ª voz"

image SIMONE TEBET, ministra do Planejamento e Orçamento, ao citar, em entrevista, a parceria no governo federal com Fernando Haddad, do Ministério da Fazenda. Tebet diz ver com bons olhos o crescimento de Haddad no governo. (J. Bosco)

 

> ENERGIA

AUMENTO 
Em matéria de hoje, sobre aumento de energia no Pará, na explicação da Equatorial, nem o Rolando Lero conseguiria fazer melhor. Explica nada, até porque é impossível explicar o inexplicável deste aumento abusivo. A Equatorial teve um lucro R$ 1 bilhão no último balanço. Foi comprada por R$ 1 no governo Dilma - e no Pará era o Jatene - num “negócio da China”. Como um estado rico, pelo que Deus deu, e pobre pela mão dos homens, pode pagar a energia mais cara do País? Aqui não pode nada. Não se pode explorar o petróleo é o gás a 500 km da costa. Não poderá mais explorar madeira em pouco tempo. Sua população pobre ficará mais pobre. O subsolo é da União. O Pacto Federativo, o pouco que existia, não existe mais.

SAQUES
Esse é só um exemplo, entre tantos outros que exploram o Pará. O setor mineral e outros também vêm aqui saquear nossas riquezas e cobrar preços exorbitantes por serviços que não escolhemos, sem explicação. É por essas e outras que a frase “menos Brasília e mais Brasil” é tão certa e atual. É isto que o paraense quer: o direito de explorar suas riquezas e não ser explorado por grandes companhias do metacapitalismo mundial. O Pará não quer a agenda de 2030 do Fórum de Davos. A globalização, para nós paraenses, é terrível como está. Vamos ser escravos dos países desenvolvidos. Não queremos ser escravos e nem pedintes. Queremos nos desenvolver, pelas nossas riquezas, dadas por Deus, e que não temos direito de explorar mais. Os países do primeiro mundo podem ainda nos colonizar. Não queremos ser colônia. O paraense quer liberdade para cuidar e se desenvolver nos modelos que nós escolhermos. Não o que querem nos impor. O paraense tem direito de mandar no solo e subsolo onde pisa. Queremos o que é nosso, e escolher quem vai prestar os serviços essenciais à população, a exemplo da Equatorial. 

PARAENSES
Paraenses somos todos, na cidade no campo, nos rios, nas aldeias indígenas. Tentam nos dividir para nos enfraquecer. Mas todos, sem exceção, fazemos parte de um só Pará. O Pará é dos paraenses, e fim de papo.

> LIXO

INCÓGNITA 
Com abertura de propostas confirmada para esta segunda (31), a concorrência pública para contratação de Parceria Público-Privada para instalação do novo Sistema do Integrado de Manejo e Gestão de Resíduos Sólidos da Grande Belém já foi impugnada por cinco empresas. Com isso, o processo deve se estender. 

PRORROGAÇÃO
O prazo para que o aterro sanitário de Marituba feche as portas termina em 31 de agosto. Nos bastidores, já é dado como certo que haverá prorrogação, por pelo menos, mais 18 meses. O Ministério Público e a população do entorno do aterro fazem pressão contra essa medida, mas a empresa Guamá, responsável pelo empreendimento, tem sinalizado que o contrato poderá ser prorrogado, desde que os valores pagos atualmente pelo município pelos serviços sejam reajustados. 

CONCORRÊNCIA
Até a última sexta, o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) já havia recebido dois pedidos para barrar a concorrência. De acordo com o edital, o valor a ser pago mensalmente pela prefeitura à empresa que vencer a licitação é igual ou superior a R$ 33.403.448,45 ou algo em torno de R$ 12 bilhões pelos 30 anos de contrato. A Aegea Saneamento e Participações Ltda., maior empresa de saneamento do Brasil; e a Terracom Construções Ltda., concessionária responsável por aterros sanitários em São Paulo, encabeçam os pedidos, junto ao TCM. Elas pedem que o conselheiro responsável pela Secretaria de Saneamento do município (Sesan), César Colares, suspenda a concorrência para, segundo elas, reparar irregularidades graves no edital.

CONFIRMADO
O valor estimado global da concessão dos investimentos previstos para os primeiros 30 anos chega a R$ 926.763.897,98. Em nota à redação, a prefeitura de Belém confirmou a abertura das propostas para esta segunda.  Além da Aegea e Terracom, também impugnaram o edital a BA Meio Ambiente, LOC Construções e Empreendimentos Ltda, e a Ambiental Infraestrutura Edificações e Serviços Sustentáveis (Aisse), além da Associação Brasileira de Recuperação Energética de Resíduos (Abren).

EM POUCAS LINHAS

- O ex-ministro Aldo Rebelo vai mudar residência ao Pará. Será candidato pelo Estado a cargo majoritário. Rebelo usará em campanha o que defende: que o “Pará é dos paraenses”,  a soberania e o desenvolvimento da Amazônia.  Ele disse à coluna que “um estado tão rico não pode ter o seu povo na pobreza”.

- O deputado  estadual Bob Flly anunciou que será candidato à Prefeitura de Belém nas próximas eleições.

- Oscar Rodrigues foi convidado por ao menos três partidos a entrar na política e ser candidato a prefeito de Belém ou governador. Recusou todos.   “Amo o Pará e Belém, mas tenho de trabalhar com a família e colaboradores pelo Líder”, diz. Então, bora trabalhar. Por falar nisto, a camisa do slogan não para de vender.

- Ex-deputado Miro Sanova assumiu a Funtelpa. Perguntar não ofende: para que serve a fundação? Para variar, o presidente foi para lá preparar  a candidatura a Ananindeua. Mais um cabide de emprego.

- Pesquisa em Ananindeua mostra que é difícil o prefeito Daniel não se reeleger. No município espera-se 4 candidatos contra um. A meta é levar a eleição ao 2º turno. Se o PL usar a mesma estratégia ao governo em 2026, a eleição pode ter muitas surpresas.

- O ex-governador Jatene volta àpolítica. Já confirmou a amigo seu. O sonho dele é um debate. Com quem, ninguém sabe.

- O ministro Jader Filho está em alta em Brasília. Comentam a competência na administração e a ajuda no Congresso. Deputados ou senadores que vão até ele são tratados com deferência -  e seus pedidos são levados  ao presidente. Lula diz que ele é um curinga: pode assumir e tocar bem qualquer ministério. 

- Na eleição de 2026, de duas vagas ao Senado, uma dada como certa é a do governador Helder. A classe política quer que o senador Jader, pai de Helder, saia novamente. E o presidente da Alepa, deputado Chicão, é o nome preferido por Jader para concorrer junto com Helder à outra vaga - que pode ter Simão Jatene na disputa. Fortes emoções para 2026. Como dizia Magalhães Pinto: a política, como as nuvens, muda a todo momento.

- Como dizia Romulo Maiorana, domingo é dia de descansar e tomar aquela gelada. A cerveja Caribeña não para de receber elogios e já tem importadores da Europa e USA para levá-la para lá. Aproveitem o domingo. Na volta, tenham paciência, porque cinco, seis horas de viagem, antes feita em duas horas, ninguém merece. Especialistas não repararam que o BRT não resolverá problema algum. São mais de 10 anos e bilhões jogados fora.

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