Sempre a floresta Linomar Bahia 04.08.21 13h36 É tão antiga quanto a sua existência, a exploração da floresta amazônica como pretexto para as conveniências oportunistas. Queimadas e comércio madeireiro têm sido utilizadas com propósitos desestabilizadores de governos e adocicar repetidas promessas de desenvolvimento econômico e social. Já se somam às dezenas as frases de efeito em discursos ufanistas pontuais de todos os matizes ideológicos, entre as quais "Integrar, para não entregar", "progresso pela pata do boi" e "amazônia é Brasil", sempre que se oportunizam discussões sobre supostos protetores e acusados de exploradores do maior bioma do planeta. Estamos roucos de tanto se ouvir pregações alarmistas de que a floresta vai acabar, consumida por acusados de incêndios e desmatamentos, em dimensões planetárias que, se totalizados, nada mais existiria. Enquanto a floresta continua densa e segue seu processo "fenixiano" de renascer das próprias cinzas, pelos regimes climáticos de que se alimenta, continuarão vegetando os múltimos interesses, entre nobres e mistificadores, escudados principalmente em mandatos e em estruturas milionárias de entidades oficiais e não governamentais, feitas sob medida para viverem à sombra de quanto esses discursos possam oferecer. Sempre que acham ideologicamente oportuno e de alguma forma rentável, a floresta amazônica volta aos discursos, sem, contudo, diferirem de tudo que tem sido falado e ouvido a cada oportunidade. Reiteram nas palavras e intenções distantes, anos-luz, de ações que as tornem efetivas, embora sempre estejam entre os personagens, veteranos cientes e conscientes dos problemas e do desvirtuamento de soluções ao longo de décadas. É impensável que, em algum tempo, possam desaparecer, queimados e/ou desmatados, os 5 milhões e 500 mil quilômetros quadrados de incontáveis árvores e inesgotável biodiversidade objeto da cobiça mundial. Mas, se por acaso, a floresta amazônica estivesse efetivamente condenada à morte irreversível, como ameaçam os que vivem em função dela, entre os que realmente defendem e protegem, e os outros, que somente procuram tirar tudo quanto possa representar proveito político e financeiro? Felizmente, para uns e para os demais, não dá para imaginar que venha a desaparecer, tamanha é a sua imensidão territorial e a capacidade de sobrevivência, na alimentação e realimentação que faz acreditar poder existir para sempre. Dificilmente haveriam fósforos e motosserras suficientes, capazes do tiro de misericórdia da devastação. Sempre que acham ideologicamente oportuno, a floresta amazônica volta aos discursos, repetindo palavras e intenções distantes anos-luz de ações que as tornem efetivas, embora autores e partícipes veteranos cientes e conscientes dos problemas e do desvirtuamento de soluções ao longo de décadas. Podem estar nos primórdios e na expiação dos pecados as soluções para peculiaridades de uma região diferente até nos fusos horários. Rivalidades regionais e corrupção têm inviabilizado ações em proveito comum e acentuado o assédio internacional, merecendo, em lugar das palavras ao vento de sempre, um “mea culpa” que tem faltado aos "catastrofistas" florestais. Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave colunas colunas linomar bahia COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Linomar Bahia . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! ÚLTIMAS EM LINOMAR BAHIA Linomar Bahia Os “xis” das questões 26.04.24 11h56 Linomar Bahia Acerto de contas 26.04.24 11h48 Linomar Bahia Bode expiatório 26.04.24 11h25 Linomar Bahia Aonde vamos? 12.03.24 16h46