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Economia com E

Elisa Vaz

Jornalista, repórter e apresentadora. Aqui na coluna, a economia é tratada de forma descomplicada, com dicas práticas para o seu bolso e na linguagem do dia a dia. Afinal, economia é para todo mundo.

Dólar, Selic, inflação: por que acompanhar os números do mercado?

Elisa Vaz
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Há muitos indicadores no mercado que são publicados diária ou mensalmente e, no caso da Selic, a cada 45 dias. São índices que medem o comportamento econômico do país e, certamente, trazem grandes impactos ao mercado.

Mas, afinal, porque nós, cidadãos comuns, devemos ficar atentos a essas divulgações?

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É simples: um dos tantos conceitos da economia é a chamada “macroeconomia”, ou seja, área de estudo que analisa o cenário “macro”, grande. E o oposto, “microeconomia”, a economia do dia a dia, é muito influenciada pela primeira. Lembre-se da ideia: o grande impacta o pequeno; tudo que ocorre lá em cima nos afeta aqui embaixo.

Dito isso, o comportamento da inflação deve ser acompanhado pelo simples fato de que esse índice rastreia o que ficou mais caro ou barato em determinado período de tempo. E, por mais que você não se atente a essas variações quando paga por produtos ou serviços, elas estão aí, e é bom você saber o impacto disso no seu orçamento, né?

Já a Selic é a taxa básica de juros, portanto, norteia tudo que tem cobrança extra: cartões de crédito, financiamentos e empréstimos, por exemplo. Não é essencial saber se os juros de atraso da sua fatura vão aumentar? Eu diria que sim.

Por fim, o dólar. A moeda americana, mesmo tão distante de nós, brasileiros, tem importante influência na nossa rotina. Por exemplo, se você pretende fazer uma viagem internacional no ano que vem, esse talvez seja o momento de ir comprando alguns dólares, afinal, já vemos uma queda acumulada de quase 6% no mês e de quase 10% no ano.

Se você compra produtos importados, seja para uso pessoal ou revenda, também há uma economia. Por outro lado, se trabalha com exportações, ancoradas pelo dólar, talvez tenha um faturamento menor, já que o dólar caiu.

Deu para perceber o quanto esses índices, que parecem não fazer sentido para nós, consumidores comuns, afetam a nossa vida e rotina?

Recomendo que você se atente aos noticiários para ficar por dentro, seja nos telejornais, sites de notícias ou podcasts. E lá no meu Instagram (@elisavazjor) também publico atualizações e análises de forma prática e simples.

Ponto a ponto: o que tem acontecido?

Dólar: Nesta quinta-feira (22), o dólar fechou no valor de R$ 4,77, uma das menores cotações do mês de junho. A moeda americana abriu o mês custando mais de R$ 5, mas foi perdendo força na comparação com o real e pousou abaixo dos R$ 4,80 desde o início desta semana. 

Selic: O já mencionado Copom optou por manter a Selic, taxa básica de juros do país, estagnada nos 13,75%, patamar que ocupa desde agosto do ano passado. Apesar das pressões do governo federal e do mercado por uma redução do percentual, a entidade não deu novas sinalizações de queda nos juros.

Inflação: Segundo o relatório Focus, divulgado no início desta semana pelo Banco Central, economistas do mercado financeiro reduziram a estimativa de inflação deste ano de 5,42% para 5,12%. A queda na projeção ocorreu após a divulgação do IPCA (índice oficial que mede a inflação) de maio, que somou 0,23% no mês e 3,94% em doze meses até maio.

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