A Perseguição Comunista aos Cristãos e a Política Externa Lula-China Denis Farias 21.10.25 9h08 O regime comunista da China, liderado por Xi Jinping, lançou a maior operação contra cristãos em décadas, prendendo ao menos 30 pastores e líderes da Igreja Zion em várias províncias. A ofensiva, planejada com precisão militar, atingiu Pequim, Guangxi, Zhejiang e Shandong e colocou o cristianismo novamente na mira do Estado, sob acusação de “uso ilegal de redes de informação” um eufemismo para “pregar o Evangelho pela internet”. Computadores foram confiscados, cultos interrompidos, fiéis interrogados. O regime usa a tecnologia da vigilância para controlar a fé, lançando o aplicativo Smart Religion, que exige registro prévio para reuniões religiosas. Cada fiel precisa informar dados pessoais e pedir permissão para orar. É o Estado decidindo quando, como e se alguém pode se reunir para adorar a Deus. A China comunista persegue sistematicamente as chamadas “igrejas domésticas”, como a Zion, que se recusam a se submeter ao controle do Partido Comunista Chinês. Xi Jinping transformou a fé em ameaça e a liberdade religiosa em crime. Segundo estimativas, há quase 97 milhões de cristãos vivendo sob medo, censura e risco constante de prisão. A perseguição se intensifica num contexto em que o Partido Comunista promove oficialmente o ateísmo de Estado. Crianças e adolescentes estão proibidos de participar de cultos ou receber educação religiosa. Membros do Partido são advertidos a abandonar qualquer prática espiritual. E a internet, essa janela global de liberdade, tornou-se o novo campo de batalha: postar versículos bíblicos, transmitir cultos ou evangelizar nas redes pode resultar em prisão. Enquanto isso, o Brasil de Lula estreita cada vez mais seus laços com esse mesmo regime. Em poucos meses, o governo brasileiro assinou 36 acordos comerciais com empresas chinesas, incluindo farmacêuticas, montadoras e gigantes de tecnologia. Em agosto, Lula conversou por uma hora com Xi Jinping sobre “sinergias estratégicas” e “novos negócios”. Tudo sob o guarda-chuva da Iniciativa Cinturão e Rota, um projeto de expansão econômica e política que busca projetar a influência chinesa sobre países parceiros. Mas o que está em jogo vai muito além da economia. A influência política e ideológica da China cresce silenciosamente. E a pergunta que ecoa é inquietante: até que ponto o alinhamento do Brasil com um regime que persegue cristãos pode influenciar o nosso futuro? Na China, o governo controla até as redes sociais para impedir a pregação do Evangelho. Amanhã, será que veremos algo parecido aqui, sob o pretexto de “combater fake news” ou “regular o discurso religioso online”? Quando um país adota como parceiro estratégico um regime que considera a fé uma ameaça, é legítimo que os cristãos brasileiros fiquem em alerta. O Brasil, que sempre foi um refúgio de liberdade de culto, precisa escolher de que lado da história quer estar. Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞 Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave colunas e blogs denis farias colunas COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Denis Farias . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!