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Último Quarto

Por Danilo Monteiro

Espaço dedicado para os esportes norte-americanos, especialmente o basquete. A coluna é assinada pelo jornalista formado na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Danilo Monteiro, que começou sua trajetória na área esportiva em 2016, em Belém, como repórter e comentarista na Rádio Unama. Atualmente, é repórter nas revistas VEJA e Placar.

Dirk se despede da NBA, mas quem chora somos nós

Maior estrangeiro da história, o alemão anunciou sua aposentadoria aos 40 anos

Danilo Monteiro
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Depois de uma série de homenagens em todas as arenas de equipes adversárias, Dirk Nowitzki anunciou sua aposentadoria, depois de 21 anos na NBA. O alemão de 40 anos matou 30 pontos em sua última partida no American Airlines Center, casa do Dallas Mavericks. Falando em casa, Dirk fez dos Mavs a sua, e disputou todas as partidas da carreira na NBA vestindo a camisa 41 da equipe texana.

A identificação com o torcedor, além do longo tempo juntos, também vem da mudança de patamar que Nowitzki gerou na franquia desde sua chegada, em 1998. Ele colocou Dallas no mapa da NBA e transformou a equipe em contender (time que briga por títulos). Os adversários já sabiam que a noite seria longa quando visitassem os Mavericks, porque Dirk estaria lá outra vez.

Com seus 2,13 metros de altura e jeito desengonçado de correr, Dirk não aparenta ser um perigo para os adversários. Mas seu estilo de jogo passou a ser temido por todos, principalmente por sua jogada característica: o fadeaway, quando ele fica de costas para o marcador, faz uma finta, gira e arremessa por cima do mesmo, sem chances de toco. O fadeaway letal de Nowitzki chegou a ser analisado pelo programa de ciência Sports Science, da ESPN, onde ele revela que usa os braços do marcador como referência para o arremesso.

O poder de suas jogadas e inteligência ofensiva foi o principal motivo para o Dallas alcançar duas finais inéditas de NBA. A primeira, em 2006, foi traumática, quando a equipe teve a segunda melhor campanha da temporada regular (fase de grupos), com 60 vitórias e apenas 22 derrotas e foi derrotada pelo Miami Heat de Dwyane Wade e Shaquille O’Neal, por 4 a 2. 

O destino teve a incumbência de dar uma chance de revanche ao Dallas, cinco anos mais tarde. Desta vez, o Dallas era o grande azarão na final contra o badalado Heat de Wade, LeBron James e Chris Bosh. Como zebra, no entanto, os Mavs eliminaram o Los Angeles Lakers de Kobe Bryant, o Oklahoma City Thunder dos jovens fenômenos Kevin Durant e Russell Westbrook e o favorito San Antonio Spurs. O mundo ficou em choque, mais uma vez, na final, quando Dirk, com um elenco repleto de veteranos, eclipsou LeBron, liderando sua equipe ao título inédito.

A maneira pela qual Dirk ganhou “sozinho” uma edição da NBA não foi o único motivo pelo qual ele merece o título de melhor estrangeiro da história. O carismático alemão termina sua carreira como o sexto maior pontuador da liga, com 31.540 pontos. Seu estilo de jogo único e desengonçado deixará saudades não só nos torcedores do Dallas, mas em todos os fãs de basquete, que certamente se emocionaram junto com Nowitzki em seu discurso de despedida.

Confira o discurso de despedida de Dirk Nowitzki:

 

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