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CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Ricardo Catalá projeta o Remo por etapas

Carlos Ferreira
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Os quatro primeiros jogos para resgatar as forças do time e os jogos seguintes para gradativo processo de decolagem na competição. É essa a ideia manifestada pelo técnico do Remo, Ricardo Catalá, que já contribuiu na conquista dos primeiros três pontos. 

Amanhã, em Santa Catarina, contra o Brusque, o Leão de Catalá vai tratar de confirmar sua ascensão. Pelo menos no fator emocional já houve um ganho fundamental. Até um empate já será resultado interessante, embora só a vitória possa alavancar o time, inclusive porque o jogo seguinte será contra o "lanterna" América/RN, quinta-feira, em Belém. 

Em casa e fora, Papão tem números incomparáveis

Fora de Belém, este ano, o Paysandu só ganhou do Águia (1 x 0, em Marabá). O perfil é de time tão caseiro que tem 78,7% de aproveitamento na Curuzu (8 vitórias e 2 empates, e só perdeu um amistoso para a Tuna). No Mangueirão,42,8% (3 vitórias e 4 derrotas). Fora, um desastre: 18,5% (6 derrotas, 2 empates e 1 vitória). 

Com esse perfil, o Papão caiu do Parazão, passou voando pela Copa do Brasil e mal sentiu o cheiro da Copa Verde. Só o acesso à Série B pode redimir o clube bicolor junto à torcida. Para isso, vai depender dos avanços prometidos pelo técnico Marquinhos Santos, agora que não há mais impedimentos burocráticos a atletas e outras contratações estão próximas. 

BAIXINHAS 

* Fernando Gabriel deu tudo de si na virada sobre o Remo na Copa Verde e voltou a mostrar muita garra, quarta-feira, contra o Goiás. Incomparável com o meia tão apagado nos demais jogos, apesar do admirável talento.

* Sem Leonan, que está sob cuidados médicos, o Remo terá Kevin no time e Raí no banco contra o Brusque. Kevin ficou devendo nos primeiros jogos pelo Leão, mas agora está em condições físicas mais próximas das ideais. 

* Nas contratações de Ari Barros, chegou o meia Leandrinho, sem jogar há sete meses. Agora o nome da vez é o zagueiro Paulão, também sem jogar há sete meses. Aposta dupla no recomeço de dois jogadores que vão precisar da paciência da comissão técnica e da tolerância da torcida. 

* Garoto Roger, do Paysandu, tem o drible em velocidade e o atrevimento como grandes virtudes, mas erra muito nas suas decisões em jogo. Claramente, está mais preocupado em ser notado do que em cumprir as funções. Natural! Está em formação. 

* Brusque sem Alex Ruan, lateral e meia esquerda, fruto do Remo. O atleta paraense está suspenso. O atacante Diego Tavares, outro ex-azulino, vai jogar, como também o zagueiro Ewerton Alemão, que esteve muito próximo de ser o primeiro contratado do Remo para esta temporada. 

* Convenhamos, o Paysandu ofensivo, muito aceso, contra o Goiás, foi por atitude competitiva, mas também pelo arrefecimento do adversário ao fazer 4 x 0 no placar agregado da decisão da Copa Verde. Vejamos se o Papão será igualmente aceso no domingo, contra o São José. Precisa ser! 

* Águia de Marabá vai ter uma estrela estreando contra a Tuna. É a estrela alusiva ao título estadual, estampada no escudo, nas camisas. Tuna x Águia, domingo, 15 horas, no Souza, pela Série D. 

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Carlos Ferreira
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