O Lugar de Fala que acredito está acima de gênero Bel Soares 20.10.22 10h18 Há poucos dias recebi o convite para participar de uma reunião, denominada como fórum empresarial, cujos participantes seriam homens empreendedores que atuam em segmentos diversos da sociedade paraense. O propósito é discutir, trocar e compartilhar conhecimento sobre temas como comunicação humanizada, branding e marketing de influência. Aceitei o convite e, durante um almoço com uma amiga, comentei (toda feliz) sobre o ocorrido. Mas, para meu espanto, ouvi que eu jamais deveria ter aceitado participar, pois, é um convite que exclui mulheres. Oi? Como assim? Eu não sou mulher? Amiga você ouviu direito o que eu disse? Essas foram as minhas perguntas imediatas, daquelas que a gente pensa e já verbaliza... E ela prosseguiu dizendo que um evento organizado por homens, que contará com a presença de vários deles e apenas uma mulher é excludente. Depois dessa fala, ela prosseguiu como uma metralhadora falante empossada de um ativismo militante dizendo que isso era uma forma deles mostrarem a supremacia que alimenta seus egos, que eu havia aceitado porque eu ainda precisava desconstruir o machismo que habita em mim, que a minha ida reforçará um movimento que as mulheres estão lutando para extinguir onde homens acham que sabem mais que as mulheres e, por fim, concluiu que eu, como mulher, deveria voltar atrás e enviar minha negativa a quem me fez o convite. Juro que ouvi tudo isso em silêncio, com um olhar de observação que toda virginiana raiz como eu sabe dar, espantada com aquela cena e me perguntando: que aula foi essa que eu perdi? (e ainda bem que perdi!). Nem na escola, nem na vida real eu aprendi essa matéria, pelo contrário, aprendi muito nova aquilo que hoje chamam de “lugar de fala”, porém, não vejo sentido nele se o microfone não estiver disponível para todos, inclusive, pra uma única mulher convidada por homens para estar em seu evento. Respirei fundo, lembrei do cenário que estamos vivendo, onde movimentos compostos por pseudo-feministas disseminam erroneamente o ódio aos homens e, de forma educada, expus meu ponto de vista e dei aquele assunto por encerrado, uma vez que divergência de opinião é aceitável, imposição de opinião jamais. Depois conto pra vocês como foi minha participação no fórum. Creio que será uma discussão enriquecedora porque estou pronta para ela! Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞 Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave colunas beabá com bel COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Beabá com Bel . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! ÚLTIMAS EM BEABÁ COM BEL BEABÁ COM BEL Autoconhecimento para uma comunicação eficaz 16.01.25 9h49 BEABÁ COM BEL Comunicação Natalina 19.12.24 18h01 BEABÁ COM BEL Empatia Digital: Já ouviu falar? 05.12.24 16h23 BEABÁ COM BEL O Valor do Jornal Impresso 20.11.24 13h20