ADRENALINA

Por Rosiane Rodrigues

Quadro voltado para esportes radicais assinado pela jornalista Rosiane Rodrigues, que potencializou o amor pelos esportes radicais em 2017, quando iniciou as coberturas de Motocross em todo o estado do Pará. É pedagoga, letrista, gastróloga, CVO, CEO e CFO do site Gastronomia Paraense e CEO do RÔ Comunicação.

Paraquedismo: Inclusão e amor ao próximo através do esporte

Rosiane Rodrigues
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A prática esportiva é uma das formas de promover a inclusão social e o paraquedismo mostrou mais uma vez a força dessas ações. Em novembro do ano passado, a Associação Brasileira de Paraquedistas (ABPQD), em parceria com a Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), teve a iniciativa de realizar o “Se Joga na Esplanada”, um evento que arrecadou cestas básicas para ajudar a Instituição Filhos do Brasil e sorteou cinco vagas para pessoas com deficiência saltarem de paraquedas na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. 

Em salto duplo, os esportistas viveram fortes emoções na adrenalina de saltar em um dos locais mais requisitados por amantes do esporte de várias partes do mundo. 

Se joga na esplanada paraquedismo

Fabielson Silva foi um dos cinco sortudos que viveu a experiência das alturas. “Quando eu andava, eu já tinha vontade, mas tinha medo de sofrer um acidente, morrer ou parar de andar, mas hoje eu não ando, então eu não tenho mais medo de parar de andar, porque eu não ando mais. Hoje eu só tenho medo de morrer, porque viver é bom demais”, disse Fabielson, que ficou paraplégico há três anos, depois de um acidente de moto. 

Segundo o presidente da Associação Brasileira de Paraquedistas, Rômulo Santos (56), de Iperó (SP), desde 2021 a Associação decidiu ajudar entidades carentes. “Começamos com duas ações: doações de cestas básicas e inclusão de pessoas deficientes no esporte, as duas ações são muito importantes e gratificantes. Proporcionar a uma pessoa que tem muita dificuldade no seu dia a dia a literalmente voa, é um sonho para nós. Conseguir ajudar outras famílias com alimentos não tem preço. Isso é só o começo”, disse o instrutor esportivo e organizador do evento.

Rômulo salta de paraquedas há 34 anos. Começou quando era militar da Força Aérea e logo tornou-se instrutor. “Foi aí que, ao ver os alunos evoluindo no esporte, me apaixonei”, enfatizou. A sensação de fazer o bem através do amor pelo esporte é gratificante. “Quando terminamos um dia de saltos estamos felizes, e com ação social é ainda melhor. Esse último evento foi em Brasília, na Esplanada dos Ministérios, local lindo e abençoado para sobrevoar e pousar no gramado da capital federal. Sensação de dever cumprido tanto para o esporte quanto para o social”, concluiu.

Participaram do evento 178 atletas e passageiros de saltos duplos, entre eles a paraense Shelley Primo, professora de Direito, apaixonada pelo paraquedismo e fundadora do Mulheres que voam. Conheça melhor sobre o esporte no @abpqdbrasil e @mulheresquevoam.

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