Cineasta ministra curso de Desenho de Som com inscrições gratuitas
A oficina encerra um ciclo de três sábados consecutivos de atividades formativas de audiovisual promovidas pelo projeto

As inscrições para a oficina gratuita de Desenho de Som estão abertas. O Coletivo Vozes da Juventude é responsável para atividade, que será realizada no próximo sábado (2), em Belém. A oficina integra o projeto “Amazônia em Foco: Vozes e Olhares da Resistência” e tem como objetivo introduzir os princípios do som no audiovisual, com foco em ambientação sonora, sincronização de diálogos e mixagem de áudio.
Ministrada pelo cineasta Matheus Neves, que é bacharel em Cinema e Audiovisual pela Universidade Federal do Pará (UFPA) e atua no setor desde 2017, o projeto ocorrer no mesmo espaço onde vêm sendo realizadas outras formações do projeto: Alameda Dona Maria Leopoldina, nº 142.
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O cineasta é integrante do Coletivo Infinita Produções e tem ampla experiência em direção, roteiro, edição de vídeo e especialmente em captação e edição de áudio. Em seu curta-metragem autoral mais recente, “Rua da Felicidade”, Neves assinou roteiro, direção, produção, atuação, montagem, desenho de som e mixagem.
O Desenho de Som é voltado especialmente para iniciantes e interessados em produção audiovisual. As vagas são limitadas e as inscrições podem ser feitas online.
A oficina de Desenho de Som encerra um ciclo de três sábados consecutivos de atividades formativas promovidas pelo projeto. No dia 19 de julho, foi realizada a Oficina de Roteiro de Curta-Metragem, seguida pelo Workshop de Visão de Direção no último sábado, 26 de julho, que abordou os fundamentos da direção cinematográfica, incluindo fotografia, arte, som e montagem.
As formações são parte do projeto “Amazônia em Foco: Vozes e Olhares da Resistência”, idealizado pela produtora cultural e geógrafa, Jamilly Lopes, e pela jornalista Jaquelliny Lopes. O patrocínio é do PNAB Pará (Edital nº 005/2025), na categoria Audiovisual Circulação.
A proposta busca democratizar o acesso ao audiovisual e valorizar as narrativas produzidas por jovens, mulheres, comunidades quilombolas, ribeirinhas e periféricas da Amazônia.
“As nossas oficinas tem o objetivo de mostrar que jovens da Amazônia também podem dominar as ferramentas do audiovisual e transformar suas vivências em narrativas potentes. Esse é um dos pilares do projeto: democratizar o acesso ao audiovisual e fortalecer a expressão das identidades amazônicas por meio de formações que sejam acessíveis, acolhedoras e comprometidas com nossos territórios", destaca Jamilly Lopes.
Ecocine
Além das oficinas, o projeto prevê a circulação de cinco curtas-metragens, produzidos a partir das oficinas de audiovisual realizadas nos meses de julho e agosto, e a publicação de um e-book, com exibições em dez espaços culturais e comunitários do Pará, sempre seguidas de rodas de conversa com realizadores e especialistas.
A programação culmina, em dezembro, com o II Festival de Cinema Ecocine, evento que reunirá cineastas, pesquisadores e agentes culturais para debater os desafios e avanços do audiovisual na região.
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