‘Seduzida pelo diabo’, diz Suzane Richthofen sobre por que matou os pais
Condenada usa peruca e usa o nome Louise para não ser reconhecida na rua

Na última “saidinha” - benefício previsto em lei, que permite saída temporária para presos que cumprem os requisitos - no dia 10 de outubro, por sete dias Suzane von Richthofen deixou o presídio de Tremembé e fez programação “turística” pelas ruas do município de Angatuba, São Paulo, cidade onde mora o noivo, Rogério Olberg.
De peruca chanel preta e se dizendo Louise (seu segundo nome de batismo), quando perguntam o seu nome, a moça que matou os pais, em um crime que chocou o Brasil, só se livra do disfarce à noite, quando frequenta a Igreja do Evangelho Quadrangular Central. Lá, a assassina é tratada como celebridade e tira fotos com os fiéis.
Suzane fez um pronunciamento, na última saída do Dia Das Mães, do púlpito, de meia hora, falando sobre arrependimento. Não falou de detalhes do crime, mas colocou a culpa no diabo pelo assassinato dos pais. Disse que foi seduzida pelo demônio.
Para se preparar, Von Richthofen costuma ler a Bíblia, na cadeia, especialmente para decorar passagens sobre arrependimento e perdão.
A condenada pretende ser pastora quando sair da cadeia. Quando foi submetida a um teste de personalidade, ela foi definida como “vazia, infantilizada, manipuladora, desvalorizadora do ser humano, dissimulada e egocêntrica”.
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