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Imagens podem revelar detalhes do crime da mãe que matou os dois filhos

Câmeras estão localizadas no quintal da casa e outra num poste em frente ao local do assassinato

O Liberal
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Imagens de duas câmeras podem ajudar a trazer mais detalhes  sobre o assassinato de Arthur Moisés e Bruno Leonardo Ferreira da Silva, de 3 e 6 anos, respectivamente, no último dia 10, na casa do bairro Freixal, no município de Guapimirim, na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro. As vítimas eram filhos da dona de casa Stephani Ferreira Peixoto, de 35, acusada de assassinar as duas crianças a facadas. As informações são do portal Ultimo Segundo.

 As câmeras estão localizadas no quintal da casa e outra num poste em frente ao local do crime. A informação foi prestada aos investigadores da 67ª DP (Guapimirim) pelo pai dos meninos, o pedreiro Carlos Leonardo da Silva, de 38 anos, em seu depoimento.

Carlos afirmou que Stephani, com quem viveu uma união estável há 15 anos, não fazia tratamento psiquiátrico, nem tomava remédios controlados. Durante depoimento à polícia, o pedreiro contou que ela demonstrava “agressividade no temperamento” quando discutia com ele, mas que era uma “boa mãe, pois fazia o dever dela normal de mãe”. A acusada foi presa em flagrante e confessou para agentes das polícias Civil e Militar, que estiveram na cena do crime, que havia cometido o crime.

"Deixa eu morrer"

Ao chegar na casa onde aconteceu o duplo assassinato, o cabo da Polícia Militar Luiz França contou que Stephani, aos gritos, dizia: “Matei os meus filhos, deixa eu morrer”. O inspetor da Polícia Civil Danilo Barboza, acionado por uma vizinha que foi à delegacia, a cerca de dois quilômetros do local da tragédia, chegou praticamente junto com a PM à cena do crime. Barboza relatou que a acusada, “por diversas vezes”, implorou: “Não chame o socorro, me deixa morrer”.

Segundo a PM, Stephani estava sentada no chão da sala, ao lado do sofá, com profundos cortes nos pulsos. Havia sangue espalhado pelas paredes e pelo chão do cômodo. Num quarto ao lado, deitados de barriga para cima, estavam Arthur Moisés e Bruno Leonardo.

A polícia acionou a equipe médica do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu), que estabilizou Stephani e constatou as mortes das crianças. A acusada foi levada para o Hospital de Guapimirim e transferida, no dia seguinte, para a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) do Complexo de Gericinó, em Bangu. Atualmente, Stephani se encontra no Hospital Psiquiátrico Roberto Medeiros, que também faz parte do sistema penitenciário, no mesmo bairro.

Gás

Em depoimento, o cabo França relatou que sentiu um forte cheiro de gás na casa. Ao chegarem à cozinha, ele e Barboza perceberam que todas as bocas do fogão estavam abertas, inclusive a do forno. França desligou tudo e colocou o botijão do lado de fora, por medo que explodisse. O casal ainda tem um terceiro filho de 15 anos, que não se encontrava em casa quando a polícia chegou.

O pai dos meninos contou à polícia que, no último dia 7, o casal e os três filhos estavam em casa, quando Stephani disse que iria ao mercado de carro. Carlos relatou que se propôs a levá-la e, assim, dariam um passeio com os garotos, mas que ela não aceitou. Uma das crianças, Bruno Leonardo, estava completando seis anos na data. Ela teria saído a pé, mas retornou três minutos depois. Segundo o pedreiro, ela retornou e o agrediu, de “forma gratuita”, com socos, tapas e pontapés. Para se defender, de acordo com suas declarações na delegacia, a segurou para afastá-la. Disse ainda que ela pegou uma faca, para tentar atingi-lo, assim como ao filho mais velho. O adolescente teria retirado a faca das mãos da mãe, conforme o relato de Carlos.

 

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