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Mais de 80 quelônios são soltos na ilha de Jutuba em comemoração ao aniversário de Belém

De janeiro de 2021 até o início deste ano, esta é a terceira soltura na mesma praia de Jutuba.

O Liberal
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Nesta quarta-feira (12), em comemoração aos 406 anos da fundação da cidade de Belém, 83 quelônios foram soltos ao habitat natural, na praia da ilha de Jutuba, no distrito de Outeiro, em Belém. A soltura foi realizada por agentes de fiscalização ambiental da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) em parceria com a Funbosque - Fundação Centro de Referência em Educação Ambiental Escola Bosque, em Outeiro.

“A relevância da soltura não está só na inclusão dos animais na natureza, mas também na conscientização dos moradores da localidade, para preservação dos animais visando as futuras gerações”, ressalta o agrônomo, Patrick Quintela, da Diretoria de Fiscalização da Semas.

De janeiro de 2021 até o início deste ano, esta é a terceira soltura na mesma praia de Jutuba. Ano passado ocorreu a primeira, no mês de janeiro, quando foram soltos 61 indivíduos, entre tartarugas da Amazônia, peremas e tracajás. Na segunda oportunidade, em julho, andaram em direção ao rio Pará, habitat natural, 61 tracajás.

“Temos consciência da necessidade da preservação ambiental para nossos filhos e netos, mas também precisamos de limpeza da praia para os animais não ficarem engatados no lixo trazido pelo rio, de fornecimento de água potável, e apoio da polícia fluvial, para atendermos melhor os visitantes”, ressalta Rosa Albuquerque, moradora da ilha de Jutuba.

Até chegar a idade de serem soltos, os bichos foram reproduzidos e criados na Funbosque. Ao todo, 17 da espécie tracajá (podocnemis unifilis), 62 tartarugas da amazônia (podocnemis expansa), e três peremas (rhinoclemmys punctularia) foram soltos. A escolha da ilha Jutuba, para soltura, é motivada pela área ter tradição da presença da espécie em fases de desova.

A reprodução dos quelônios pode ocorrer duas vezes ao ano, com ninhadas de até 30 ovos. Além dos predadores naturais, que ameaçam os espécimes, existe a ação ilegal dos homens, que caçam os animais ou pegam irregularmente os ovos nos ninhos.

“A fase onde nasceram e permaneceram na Escola Bosque é muito importante para que ganhem estrutura, para adaptação nessa nova fase, no habitat natural. A soltura na fase jovem é positiva para que os animais se adaptem até a fase reprodutiva”, avalia a veterinária Jade Yasmin, da Escola Bosque.

(Bruna Ribeiro, estagiária, sob supervisão de Jorge Ferreira, coordenador do Núcleo de Atualidades)

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