Ídolos da dupla Re-Pa que não nasceram no Pará explicam porquê escolheram Belém para viver

Cidade é conhecida por ter vários jogadores que escolheram, após o final da carreira, fixar residências, iniciar família e desenvolver projetos pessoais.

Caio Maia/ O Liberal
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O mundo do futebol é bastante inconstante. Devido a rotatividade dos elencos, vários jogadores rodam o Brasil em busca de oportunidades no esporte. Por conta disso, muitos atletas não conseguem criar vínculos e raízes e as cidades são, muitas vezes, consideradas moradas passageiras. Belém, porém, pode ser uma exceção.

A cidade é conhecida por ter vários jogadores que escolheram, após o final da carreira, fixar residências, iniciar família e desenvolver projetos pessoais. Segundo eles, Belém é um local "acolhedor" e "irresistível".

No dia em que Belém completa 406 anos, a equipe de O Liberal conversou com ídolos da dupla Re-Pa que não nasceram na cidade, mas escolheram a capital do Pará para viver após o final da carreira.

Agnaldo e o amor à primeira vista

image Agnaldo de Jesus é ídolo do Remo (Cristino Martins/ O Liberal)

Foi assim, de forma intensa, que Agnaldo de Jesus, ídolo do Remo, apaixonou-se por Belém. Nascido em Macambira, no Sergipe, o ex-jogador conta que teve um sentimento indescritível quando entrou em contato com a energia da capital do Pará.

"Não consigo achar palavras para o amor que tenho por Belém. Fui campeão brasileiro no Sport-PE, mas nem isso fez eu morar lá após o final da carreira. Belém é muito acolhedora", disse Agnaldo.

Em 1991, assim que chegou ao Remo, Agnaldo conta que a paixão pela cidade só aumentou. Foram sete temporadas com a camisa azulina e vários títulos no período. Após o final da carreira, Agnaldo fixou residência em Belém e não pretende sair da cidade tão cedo.

"Aqui em Belém construí família, foi o lugar onde minha filha nasceu. Moro na mesma casa há quase 20 anos, tenho grandes amigos aqui. Tive inúmeros convites para deixar a cidade, mas não consigo abrir mão da terra que eu escolhi pra viver até o resto da minha vida", explicou.

Lecheva e o calor do povo belenense

image Ricardo Lecheva, coordenador técnico do Paysandu (Jorge Luís Totti/ Ascom Paysandu)

Devagar, aos poucos. Foi assim que Lecheva conheceu Belém. Ídolo do Paysandu, o ex-jogador, que nasceu em Mogi das Cruzes, em São Paulo, contou os motivos que o fizeram escolher Belém para viver. O amor pela cidade é tanto que hoje Lecheva é coordenador técnico do Papão, clube onde viveu os melhores momentos da carreira.

"Pra mim é muito fácil falar da minha relação com Belém. Mais da metade da minha vida eu moro aqui. A gente tem uma história dentro do esporte, mas a minha relação com a cidade vai além disso. O maior atrativo de Belém é o povo, que é o maior patrimônio da cidade. Esse povo me acolheu super bem, de forma calorosa, desde que cheguei", explicou

Lecheva fez parte da geração mais vitoriosa da história do Paysandu. Entre os anos de 2001 e 2005, o Papão colecionou vários títulos. Isso fez aquecer ainda mais a rivalidade com o maior rival, o Remo.

Apesar de conviver há anos com essa "divisão" da cidade, o ex-jogador disse que sempre foi bem acolhido pelas duas torcidas. Esse sentimento de respeito, segundo ele, tornam Belém uma cidade especial.

"São muitos atrativos que a cidade tem e acabei me apaixonado por isso. Onde quer que eu vá, sou muito bem recebido. Apesar da grande rivalidade do futebol, nunca fui mal tratado ou ofendido. Belém, sem dúvida, é a escolha ideal para a minha vida", finalizou.

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