Qual o santo do dia de hoje, 10 de setembro? Veja a oração de São Nicolau de Tolentino
São Nicolau de Tolentino, padroeiro das Almas do Purgatório e dos padeiros, é celebrado em 10/09 pela Igreja Católica

No dia 10 de setembro, a Igreja Católica celebra a memória litúrgica de São Nicolau de Tolentino, presbítero agostiniano conhecido por sua vida de penitência, dedicação aos pobres e intenso zelo espiritual. A data coincide com o dia de sua morte, ocorrida em 1305, e marca a importância de um dos maiores nomes da espiritualidade agostiniana no século XIII.
A devoção aos santos faz parte da tradição de fé de milhões de pessoas ao redor do mundo. São figuras que inspiram, acolhem orações e representam modelos de vida cristã. Diariamente, a Igreja dedica o calendário litúrgico à memória de um ou mais santos, reforçando valores como caridade, fé, humildade e serviço ao próximo.
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Quem é o santo do dia de hoje, 10 de setembro?
O santo celebrado hoje é São Nicolau de Tolentino, considerado o padroeiro das Almas do Purgatório. Além disso, é também invocado como protetor contra epidemias, incêndios, injustiças, opressões, além de ser associado à maternidade e infância. São Nicolau também é reconhecido como padroeiro dos padeiros, graças à tradição dos pães abençoados associados à sua intercessão.
Qual a oração do São Nicolau de Tolentino?
“São Nicolau, recorro a ti pelas almas dos meus familiares,
aqueles que já faleceram e estão no purgatório esperando a sua purificação.
alcancemos, pela tua intercessão, a salvação das famílias e dos pecadores.
A ti recorremos e pedimos. Amém!”
Quem foi São Nicolau de Tolentino?
Nicolau nasceu em 1245, na região de Marcas, na diocese de Fermo, Itália. Desde criança demonstrava forte inclinação à vida espiritual e, aos 14 anos, ingressou na comunidade dos agostinianos como oblato. Em 1274, foi ordenado sacerdote. Ele se destacou por seu ascetismo radical, vida de orações constantes, jejuns severos e profundo amor pelos pobres.
Mesmo com a saúde fragilizada por sua vida penitente, Nicolau nunca deixou de exercer seu ministério. A ele são atribuídos inúmeros milagres em vida e após a morte, o que motivou sua canonização em 1446 pelo Papa Eugênio IV. Seu corpo foi encontrado incorrupto décadas após sua morte, um fato que aumentou sua fama de santidade em toda a Europa.
Ele morreu no dia 10 de setembro de 1305, no convento de Tolentino, onde viveu seus últimos anos. A data passou a ser comemorada como seu dia litúrgico, com destaque especial em comunidades que mantêm a devoção ao santo.
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