Qual o santo de hoje, 16 de junho? Veja a oração de Santos Julita e Ciro
Santa Julita e seu filho, São Ciro, mártires da fé cristã, são lembrados no dia 16 de junho pela Igreja Católica

No dia 16 de junho, a Igreja Católica celebra a memória da Santos Julita e Ciro, mãe e filho martirizados no início do século IV por não renunciarem à fé em Jesus Cristo. Em um período marcado por duras perseguições aos cristãos, ambos se tornaram símbolo de coragem e fidelidade. São Ciro, com apenas três anos, é reconhecido como um dos mais jovens mártires da história do Cristianismo e é considerado padroeiro das crianças vítimas de maus-tratos.
A devoção aos santos faz parte da tradição de fé de milhões de pessoas ao redor do mundo. São figuras que inspiram, acolhem orações e representam modelos de vida cristã. Diariamente, a Igreja dedica o calendário litúrgico à memória de um ou mais santos, reforçando valores como caridade, fé, humildade e serviço ao próximo.
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Quem é o santo do dia de hoje, 16 de junho?
O santo do dia 16 de junho são Santos Julita e Ciro. Julita era uma nobre cristã que foi presa com seu filho pequeno durante as perseguições do imperador Diocleciano. Ciro, aos três anos de idade, testemunhou o sofrimento da mãe e, em um ato de bravura, proclamou: “Também sou cristão!” — sendo, por isso, morto brutalmente. Julita, por sua vez, permaneceu firme na fé e foi decapitada.
São venerados como mártires e símbolos da força da fé, especialmente protetores das crianças maltratadas e das famílias perseguidas por sua religião.
Qual é a oração de Santos Julita e Ciro?
“Deus Nosso Pai, destes a Santa Julita e a São Ciro os sofrimentos do martírio.
Por sua intercessão, dai-me uma fé verdadeira, forte e perseverante.
Suplico-vos o perdão de meus pecados e a graça de Vos amar e bendizer todos os dias de minha vida.
Concedei também proteção às crianças vítimas de violência e injustiça.
Santa Julita e São Ciro, rogai por nós. Amém.”
Quem foi Santos Julita e Ciro?
Santa Julita viveu no século IV em Icônio, atual território da Turquia. Ela era uma mulher cristã da alta aristocracia e viúva quando teve seu filho, Ciro. No ano 304, durante a sangrenta perseguição aos cristãos sob o governo do imperador Diocleciano, Julita foi presa por se recusar a renunciar à fé. Levava consigo o pequeno Ciro, então com apenas três anos.
Diante do tribunal, o governador tentou forçá-la a abjurar o Cristianismo, torturando-a fisicamente na frente do filho. Ciro, indignado, gritou corajosamente: “Também sou cristão!” A resposta causou fúria no governador, que o empurrou violentamente, matando-o. Julita, firme em sua fé, não demonstrou revolta e apenas rezou, sendo logo após decapitada.
O martírio dos dois tornou-se símbolo de fidelidade a Deus e de amor incondicional entre mãe e filho. São Ciro é considerado o mais jovem mártir da Igreja, depois dos Santos Inocentes, mortos por Herodes. A Igreja mantém viva a memória de ambos como exemplo de que nem a dor mais profunda é capaz de calar a fé autêntica.
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