Qual o santo de hoje, 04 de junho? Veja a oração de São Crispim de Viterbo

No dia 04 de junho, a Igreja Católica celebra a memória de São Crispim de Viterbo, um humilde irmão leigo capuchinho que dedicou a vida ao serviço dos pobres e à vivência da caridade cristã com alegria e simplicidade. Canonizado por São João Paulo II em 1982, é lembrado como modelo de amor ao próximo, devoção mariana e confiança plena na Divina Providência.

A devoção aos santos faz parte da tradição de fé de milhões de pessoas ao redor do mundo. São figuras que inspiram, acolhem orações e representam modelos de vida cristã. Diariamente, a Igreja dedica o calendário litúrgico à memória de um ou mais santos, reforçando valores como caridade, fé, humildade e serviço ao próximo.

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Quem é o santo do dia de hoje, 04 de junho?

O santo celebrado em 4 de junho é São Crispim de Viterbo, padroeiro dos pedintes e ajudantes de convento, especialmente entre os franciscanos. Seu testemunho inspira quem atua com simplicidade e dedicação nas tarefas mais humildes do dia a dia, sendo considerado um exemplo de caridade silenciosa e perseverança.

Qual é a oração de São Crispim de Viterbo?

Ó Deus,

que destes a São Crispim de Viterbo, vosso fiel servo, a graça de viver com alegria e humildade o espírito franciscano,

concedei-nos, por sua intercessão, imitar sua confiança na Divina Providência,

sua ternura para com os pobres e seu amor à Virgem Maria.

Ajudai-nos a viver a fé com simplicidade e generosidade, buscando sempre consolar os que sofrem e servir com alegria.

Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

Quem foi São Crispim de Viterbo?

São Crispim de Viterbo, nascido Pedro Fioretti em 1668, na cidade italiana de Viterbo, era filho de pais humildes, mas profundamente religiosos. Desde cedo, revelou grande piedade e espírito de penitência. Trabalhou como aprendiz de sapateiro e, aos 25 anos, entrou para a Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, tomando o nome de Crispim.

Não foi sacerdote, mas viveu como irmão leigo, desempenhando tarefas simples em conventos: foi cozinheiro, jardineiro, enfermeiro e pedia esmolas de porta em porta durante 40 anos, sempre com um sorriso no rosto e uma palavra de conforto para os necessitados. Era conhecido por sua alegria contagiante, devoção à Virgem Maria e capacidade de consolar os aflitos, além de ter realizado curas e milagres em vida.

Mesmo sendo procurado por nobres, cardeais e até papas, manteve sempre sua humildade e espiritualidade franciscana. Morreu santamente em 19 de maio de 1750, aos 82 anos, e foi canonizado em 20 de junho de 1982, durante o pontificado de São João Paulo II.