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Igrejas são tão essenciais quanto hospitais, diz pastor

“Se os hospitais que cuidam da parte física (das pessoas) estão abertos por que as igrejas que cuidam da parte espiritual iriam fechar?”, indaga o pastor e deputado estadual Martinho Carmona (MDB). Ele foi o maior defensor do decreto que coloca igrejas entre os serviços essenciais e abre caminho para a realização de cultos em tempos de pandemia.

Rita Soares | Conexão AMZ
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Deputado estadual pelo MDB e um dos principais líderes religiosos da igreja Quadrangular, o pastor Martinho Carmona diz que a alteração na legislação permitindo que as igrejas sejam consideradas serviços essenciais foi uma vitória da bancada evangélica. “Se os hospitais que cuidam da parte física (das pessoas)  estão abertos por que as igrejas que cuidam da parte espiritual iriam fechar?”, indaga afirmando que “inúmeros pastores foram contaminados pela Covid 19, mas que nem assim, “estão se esquivando de atender aos fiéis que têm procurado os templos mesmo com as proibições impostas pelas medidas de contenção à pandemia do novo coronavírus.

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O  Palácio dos Despachos afirma que, na verdade, houve reconhecimento de ações sociais como essenciais, mas, Carmona faz uma interpretação diferente. Embora pareça sutil, a maneira como o governo e o pastor traduzem o novo decreto gera grandes diferenças práticas na sua aplicação.

“O governo reconhece que igrejas prestam serviços essenciais. No decreto presidencial, nós éramos contemplados como atividade essencial. Nos decretos estaduais e municipais, isso foi descartado. Agora depois do diálogo (com o governo), houve o reconhecimento”, explicou.

A primeira vantagem da medida, segundo Carmona, é que ela permite o deslocamento dos celebrantes das igrejas sem risco de multas durante o lockdown.

Por enquanto, contudo, segundo ele, a intenção é atender apenas às pessoas que precisam de auxílio material como cestas básicas ou que estejam precisando de conforto espiritual. “A igreja precisa estar de plantão porque, se não, as pessoas diriam ‘na hora em que eu mais precisei a igreja fechou’. Ora, se o supermercado e o hospital que cuidam da parte física estão abertos, porque a parte espiritual não estaria também de plantão?”.

Logo após o lockdown que - diferentemente da quarentena é o bloqueio total de todos os serviços não essenciais - o deputado diz que vai iniciar um movimento para que o governo permita cultos presenciais.  “No caso de um culto presencial estamos pedindo que seja liberado gradualmente. Que nos liberem 15% da capacidade dos templos. Se uma igreja tem capacidade para 100 pessoas, iriam apenas 15. Só estamos querendo atender àqueles que sentem necessidade de irem para a igreja”, disse afirmando que considerou a medida uma vitória da bancada evangélica na Assembleia Legislativa do Pará .

Para ouvir a íntegra da entrevista, clique aqui

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