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Artes Cênicas, Artes Plásticas, Audiovisual e Música abordam temas de boas práticas ambientais

Festivais de cunho educativo são importantes para os jovens fãs, pois ajudam a sensibilizá-los para a responsabilidade com o meio ambiente

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As artes, em especial a música, são muito mais do que apenas entretenimento. Além de serem formas de comunicação, elas também têm o poder de inspirar a preservação do meio ambiente. Artistas e bandas usam suas músicas e seus espaços de fala para levantar questões sobre sustentabilidade e promover ações ambientais.

Em 1972, a ONU instituiu o dia 5 de junho como o Dia Mundial do Meio Ambiente, para chamar a atenção para a necessidade de políticas públicas e ações que visem a conservação da natureza e a sustentabilidade do planeta. Festivais de artes têm sido grandes aliados  na defesa do meio ambiente, visto que eles trazem importantes debates sobre modelos sustentáveis de produção por meio de mesas redondas e palestras. A programação da maioria dos festivais de música busca a construção de mecanismos para contribuir para meio ambiente visando desenvolver e qualificar a gestão e o uso sustentável.

Festivais de cunho educativo como esses são importantes para os jovens fãs, isso ajuda a sensibilizá-los para sua responsabilidade com o meio ambiente. A música, se usada de forma correta, pode ser um poderoso meio de comunicação e inspiração para a preservação e proteção do meio ambiente. Ao refletir sobre a nossa relação com a natureza e sensibilizar as pessoas para a necessidade de preservação, a música pode ter um impacto significativo na proteção do planeta.

 

Antropização, lixo e os problemas ambientais

Atualmente, o estado do Pará possui três tipos de áreas protegidas (APs): Terras Indígenas, Unidades de Conservação e Territórios Quilombolas e todos esses são espaços destinados à conservação da natureza e ecossistemas, bem como dos valores culturais. Considerando o alto nível de antropização nas florestas brasileiras, em especial as do Pará, temos um alto índice de expansão e intensificação do uso das terras protegidas, tendo sido reduzido significativamente a cobertura florestal e a complexidade da estrutura de extensas áreas de florestas.

Belém, a capital do Pará, é uma das maiores cidades da Amazônia. Como em todas as grandes cidades, a produção de lixo é um problema significativo. O lixo é um problema ambiental e de saúde pública, já que a acumulação de resíduos pode contaminar o solo e a água, além de atrair pragas e animais que transmitem doenças.

No entanto, o lixo também é um importante recurso que pode ser utilizado para a geração de créditos de carbono. Os créditos de carbono são certificados que representam a redução das emissões de gases de efeito estufa. Empresas que emitem esses gases podem comprar créditos de carbono para compensar suas emissões e atingir suas metas de redução de emissões. Uma das maneiras de gerar créditos de carbono é através da captura de metano gerado pela decomposição do lixo.

 

Green Festival

O festival aborda a temática cultural e musical para chamar atenção para questões ambientais, um dos detalhes com relação a isso é o próprio nome do evento com o termo “Green” para enfatizar e lembrar de questões sobre sustentabilidade e meio ambiente, levando em consideração que fazemos parte de um dos maiores biomas com grande importância a nível mundial. Em 2022, o Green Festival aconteceu no dia 27 de março, no Espaço Náutico Marine Club, com Joelma, Banda Xeiro Verde, Grupo I Love Pagode, Viviane Batidão, Mc Dourado e a Aparelhagem Surreal Crocodilo. Em 2023, o evento acontecerá no período de 2 a 5 de junho, Dia do Meio Ambiente. O Green Festival teve um alcance de vinte mil pessoas.

 

Festival Verde

O festival tem como ponto principal aumentar a conscientização sobre a sustentabilidade e a preservação do meio ambiente, especialmente na região amazônica. Um dos principais objetivos é poder contribuir de forma significativa tanto para a discussão de boas práticas ambientais quanto para a valoração cultural da região. Em 2022, a programação teve painéis e debate de moda e consumo consciente, com as influenciadoras Layse Sinatra e Larissa Couto; hábitos sustentáveis, com Luly Mendonça e Trisha Guimarães, e, por último, o bate-papo sobre decoração trazendo elementos regionais e produtores locais com o administrador e curador Manoel Netto e, novamente, Trisha Guimarães. Todos os painéis contaram com a presença da apresentadora Juliana Sinimbú. Ao final do evento subiu ao palco Lia Sophia, Thiago Costa e finalizou com a aparelhagem de DJ Waldo Squash.

 

ANUÁRIO DA CULTURA DO PARÁ

Não existe momento mais propício que este para lançar este anuário. 2023, ano que o Brasil passa por toda uma reconstrução da cultura brasileira, evidenciar nossa cultura nesse editorial histórico e único, possibilitará fazer a preservação da história cultural da nossa região por gerações. O anuário será um recurso valioso para pesquisadores, estudantes e professores.

Idealizado pela EMBRASESC, em conjunto com Federação dos Empresários, Produtores e empreendedores Culturais do estado do Pará e Associação Cultural do Pará- ACP, o anuário será lançado no segundo semestre. Veja algumas das categorias do Anuário:

 

Artistas | Contadores de histórias | Escritores | Técnicos | Gestores culturais l Produtores  |  Empreendedores culturais  |  Professores  |   Espaços, centros e Escolas de artes

 

I – ARTES CÊNICAS:

a) Circo;

b) Dança;

c) Mímica;

d) Ópera;

e) Teatro;

f) Teatro de formas animadas, de mamulengos, bonecos e congêneres;

g) Escola de samba;

h) Festivais de artes cênicas;

i) Profissionais das artes figurinistas, maquiador, cenógrafo, iluminador, sonoplasta;

j) Salas de teatro ou centros culturais;

k) Escola de artes e capacitação

 

II – AUDIOVISUAL:

a) Produtora de criação de conteúdo audiovisual de curta e média metragem, incluindo rádios e TVs educativas e culturais;

b) Acervos e conteúdo audiovisual nos diversos meios e suportes;

c) Espaços de cinema, cinematecas, cineclubes e outros;

d) Escola de ações de capacitação audiovisual;

e) Profissionais do audiovisual (jornalistas, apresentadores, atores,

diretores, dramaturgos, cineastas, redatores, editores e outros)

 

III – MÚSICA:

a) Festivais e eventos de música clássica;

b) Festivais e eventos de música popular;

c) Festivais de música em geral

d) Escolas de música e canto;

e) Profissionais da música.

 

IV - ARTES VISUAIS:

a) Exposição de artes visuais (pintura, desenho, gravura, fotografia, escultura, objeto, grafite, instalação, performances, vídeo-arte, artes digitais, arte eletrônica, design, arquitetura, moda, arte cibernética e artes gráficas, que podem se organizar sob a forma de exposições);

b) Feiras, festivais, mostras, circuitos artísticos;

c) Ações educativo-culturais, inclusive seminários, oficinas e palestras, assim como ações de capacitação e treinamento de pessoal que visem a formação e o fomento em artes visuais;

 

V - PATRIMÔNIO CULTURAL MATERIAL E IMATERIAL:

a) Bens e prédios tombados e pelo patrimônio cultural material e imaterial do Pará;

b) Ações educativo-culturais, inclusive seminários, oficinas    palestras, visando a preservação do patrimônio  material, imaterial ou de acervos de valor cultural;

c) Profissionais da área do patrimônio cultural material e imaterial.

 

VI - MUSEUS E MEMÓRIA:

a) Museus e instituições;

b) Ações de capacitação e treinamento de pessoal;

c) Profissionais da área.

 

VII – HUMANIDADES:

a) Escritores e autores;

b) Bibliotecas e acervos bibliográficos e arquivísticos compreendidos por livros ou obras de referência, impressos ou eletrônicos, de valor artístico, literário ou humanístico;

c) Eventos literários e ações educativo-culturais voltados para a promoção do livro e da criação literária, e para o incentivo à leitura;

d) Eventos e ações de capacitação, treinamento de pessoal, oficinas e aquisição de equipamentos, que tenham como finalidade a manutenção de acervos de bibliotecas públicas, museus, arquivos públicos e cinematecas;

image Marcelo Amaral (Arquivo pessoal)

Jovens Escritores

A literatura muda vidas

Os jovens escritores brasileiros têm conquistado cada vez mais espaço na literatura contemporânea do país. Com novas vozes, temas e estilos, esses autores trazem um frescor e uma renovação ao cenário literário nacional. Uma das características mais marcantes dos jovens escritores brasileiros é a diversidade. Um desses jovens talentos é Marcelo W. Amaral, nascido no Maranhão, que se mudou ainda bebê para Belém, um jovem escritor que também assina como M. W. Amaral, tanto para livros destinados ao público infantil quanto para infanto-juvenil. Publicou seu primeiro livro em 2021, “O Elo do Século – A Era dos Leões”. Em dezembro do mesmo ano lançou “O Primeiro Natal de Westenellbor”, que homenageia a cidade de Belém do Pará. O jovem autor nos fala sobre as dificuldades no ramo literário, levando em consideração que vivemos rodeados pela tecnologia, onde, infelizmente, as pessoas estão perdendo o hábito da leitura, afirma que as ferramentas tecnológicas administradas de forma equivocada podem atrapalhar. Ao mesmo tempo que influencers literários conseguem divulgar e dar visibilidade aos livros, em espaços que as bibliotecas convencionais não conseguem chegar.

 

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Will Junior
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