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Quem eram os dois cineastas brasileiros que morreram em queda de avião no Pantanal

Estadão Conteúdo

Os cineastas brasileiros Luiz Fernando Feres da Cunha e Rubens Crispim Jr estão entre as quatro vítimas da queda de um avião de pequeno porte no Pantanal de Mato Grosso do Sul, na região de Aquidauana.

O acidente ocorreu na noite desta terça-feira, 23. Eles viajavam junto com o arquiteto e urbanista chinês Kongjian Yu, considerado um dos maiores do mundo. Os dois gravavam um documentário sobre o arquiteto.

Luiz Fernando Feres da Cunha Ferraz era sócio da Olé Produções. Em postagem nas redes sociais, a empresa confirmou as mortes e lamentou as perdas. O cineasta assinou a direção da série "Dossiê Chapecó: O Jogo por Trás da Tragédia" pela Pacha Films, que retrata o acidente aéreo que ocorreu em novembro de 2016 e vitimou jogadores e comissão técnica da Chapecoense, além de jornalistas. A produção foi indicada para o Emmy Internacional para WBD/HBO.

Ele também esteve à frente da direção da série "To Win or To Win", sobre a história do time Al Nassr FC.

Rubens Crispim Jr era dono da Posei'dos, produtora audiovisual especializada em filmes de arte. Ele dirigiu o longa "O Bixiga é Nosso!", que foi o vencedor de Melhor Filme pelo Público na Mostra Competitiva Territórios e Memórias, dentro na Mostra Ecofalante 2024.

O acidente A aeronave Cessna prefixo PT-BAN tinha registro para serviços aéreos privados, mas não tinha autorização para operar como táxi aéreo, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Segundo o Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), o avião foi fabricado em 1958 e adquirido em 2015 pelo atual proprietário, o piloto Marcelo Pereira de Barros, que morreu no acidente. A aeronave tinha capacidade para um tripulante e três passageiros, mas estava habilitado apenas para operação diurna. O Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade (CVA) tinha validade até 9 de dezembro.

Em 2015, a aeronave foi apreendida e ficou quase quatro anos sem operar por causa do transporte irregular de turistas. Na época, as autoridades interditaram 46 aeronaves (a maioria da categoria agrícola) e uma oficina clandestina de manutenção de aviões foi fechada. O Cessna foi liberado após cumprir as exigências da Anac.

Equipes da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, incluindo peritos criminais, estão no local para levantar dados preliminares. A Polícia Civil foi acionada por intermédio do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado e da Delegacia de Polícia de Aquidauana sobre esse acidente em uma zona rural do município.

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