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Quem é o homem apontado como lobista que foi morto a tiros dentro de carro

Luís Francisco Caselli figurava como acusado em ações por corrupção passiva, extorsão, organização criminosa, concussão e usurpação de função pública

Estadão Conteúdo
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O homem morto a tiros dentro de um carro na noite de segunda-feira, 24, no Tatuapé, zona leste de São Paulo, foi identificado como Luís Francisco Caselli. Em investigações da polícia de São Paulo, ele era apontado como lobista que atuava na intermediação de interesses de empresas junto ao poder público, tinha antecedentes por estelionato e respondia a diferentes processos criminais na Justiça Federal. A Polícia Civil investiga o homicídio como crime doloso contra a vida.

Caselli figurava como acusado em ações por corrupção passiva, extorsão, organização criminosa, concussão e usurpação de função pública, parte delas relacionadas à chamada Operação Alcmeon, deflagrada para investigar um suposto esquema criminoso envolvendo empresários, policiais e servidores públicos na região de Campinas.

Em decisões de 2017 e 2018, às quais o Estadão teve acesso, o Ministério Público Federal descreveu Caselli como "verdadeiro estelionatário, com vasta ficha criminal, que teria diversos envolvimentos com policiais federais e civis ao longo da vida".

Para o MPF, ele integrava um grupo formado por Mário Menin Júnior, José Celso Silva e Silvio Mileo, que teria atuado para extorquir servidores da Prefeitura de Paulínia, incluindo o prefeito, e para obter vantagens ilícitas por meio da contratação de empresas ligadas aos investigados. O Estadão busca contato com as defesas dos citados.

Caselli chegou a ser preso preventivamente, após ordem expedida no âmbito da Operação Alcmeon. A defesa solicitou a revogação da prisão alegando que ele seria tecnicamente primário, que não haveria provas de que participava de organização criminosa e que faltaria materialidade ao crime de extorsão. O pedido, porém, foi rejeitado.

Em 2012, o nome de Caselli ficou em evidência quando ele acusou policiais civis de fazerem parte de uma quadrilha que fazia escolta de produtos contrabandeados e de exigirem dinheiro dele em troca de proteção. As denúncias vieram a público após o homem procurar a TV Bandeirantes e permitir que suas conversas com os policiais fossem gravadas.

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