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Lula diz que enviou carta convidando Trump para COP30: 'mundo passa por um gravíssimo problema'

Presidente reiterou também que, ainda nesta semana, quer manter diálogo com líderes de países como África do Sul, Alemanha, França e México para construir uma reação conjunta a Trump

Estadão Conteúdo
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) relatou nesta quarta-feira, 13, que, no dia anterior, enviou uma carta ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, convidando-o para participar da COP-30. Ainda assim, o petista fez críticas ao líder americano por causa do tarifaço e das sanções ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

"Vai ser a 'COP da verdade'. Queremos cobrar dos governantes do mundo se eles acreditam ou não no que os cientistas falam. Que o mundo está passando por um gravíssimo problema", disse o presidente. "Vão ter que dizer se acreditam ou não se teremos que tomar providências para que a temperatura no mundo aumente (até) 1,5°C."

O petista também reiterou que, ainda nesta semana, pretende manter diálogo com líderes de países como África do Sul, Alemanha, França e México para construir uma reação conjunta a Trump. Para ele, a resposta precisa ser articulada e coordenada no cenário internacional, mas acompanhada de medidas internas.

"Não é correto, não é justo e não é honesto. Nunca pedi para o presidente de outro país gostar de mim ou não ... Só quero que ele me respeite como presidente do meu País", disse Lula. "Estamos tentando negociar e não tem ninguém para conversar."

A declaração de Lula sobre o convite para Trump participar da COP-30 ocorre em meio a críticas à conferência que será realizada em novembro, em Belém, no Pará. A crise dos altos preços de hospedagem ameaça o sucesso das negociações. O encontro multilateral pode perder força se o Brasil não garantir a participação das delegações de países menos desenvolvidos e ilhas, os mais afetados pelo aquecimento do planeta.

Além disso, a COP será realizada em um clima de hostilidade global, em meio a guerras, tarifas sobre exportações e a saída dos Estados Unidos de Donald Trump do Acordo de Paris, que completa dez anos em 2025.

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