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IBGE: Mata Atlântica perde 1,0% de área e Cerrado ganha 1,8% após revisão de limites de biomas

A alteração dos limites, que englobou aproximadamente 19.869 km² do território brasileiro, abrangeu 816 km² de Minas Gerais e 19.053 km² de São Paulo

Estadão Conteúdo
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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta terça-feira, 18, uma revisão nos limites de biomas que levou a um acréscimo de 1,8% no Cerrado e uma redução de 1,0% na Mata Atlântica. As alterações ocorreram nos estados de Minas Gerais e São Paulo.

"A alteração do limite se deu nas áreas de contato entre os dois biomas, a partir da avaliação de critério técnicos, e não por questões de redução ou ampliação da área devido a possíveis desmatamentos ou reflorestamentos", explicou o IBGE, em nota.

A alteração dos limites, que englobou aproximadamente 19.869 km² do território brasileiro, abrangeu 816 km² de Minas Gerais e 19.053 km² de São Paulo. O bioma Mata Atlântica teve ampliação nas imediações de Belo Horizonte, em Minas Gerais, englobando agora todo o município e áreas ao norte da capital mineira, enquanto o Cerrado foi expandido, principalmente, no centro-norte de São Paulo.

A revisão dos biomas foi conduzida com base em uma análise multidisciplinar de especialistas e cinco expedições de campo em áreas especificamente demandadas e questionadas por organizações da sociedade civil e por instituições de governo da esfera ambiental. A alteração do limite se deu nas áreas de contato entre os dois biomas a partir da avaliação de critérios técnicos, integrando clima, geologia, geomorfologia, pedologia e vegetação, enumerou o instituto. Não houve avaliação de outros biomas nesta divulgação.

"O grande diferencial desse produto é que ele já tem uma proposta totalmente integrada dos quatro temas que a gente trabalha no IBGE, que são geologia, geomorfologia, pedologia e vegetação, além de nós nos basearmos em dados climáticos também, e utilizarmos técnicas avançadas, como modelos de digitais de elevação, por exemplo", explicou Luciana Mara Temponi de Oliveira, chefe de setor do Meio Biótico do IBGE, em nota.

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