Chuva e ventania destroem fábrica da Toyota no interior de São Paulo

Conforme a empresa MetSul, dez pessoas ficaram feridas

Estadão Conteúdo
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As fortes chuvas e os vendavais que atingiram o Estado de São Paulo nesta segunda-feira, 22, causaram fortes danos a uma planta industrial da empresa automobilística Toyota, em Porto Feliz, no interior paulista.

Imagens da parte interna e externa de um galpão, com esteiras e linhas de montagem, mostram as instalações da fábrica destruídas, com destelhamentos, estruturas danificadas e retorcidas, além do chão do espaço alagado. A reportagem busca contato com a empresa.

Conforme a empresa MetSul, dez pessoas ficaram feridas. Todas estavam conscientes e orientadas e foram levadas por veículos da própria empresa para atendimento, diz o site, com base em informações dos Bombeiros. Não houve feridos graves.

A Defesa Civil informou que o município sofreu com fortes rajadas de vento de até 95 km/h, que deixaram árvores caías sobre vias públicas e a fiação elétrica. "Algumas residências e uma fábrica ficaram destelhadas", informou o órgão.

As equipes da Defesa Civil foram mobilizadas até o local para prestar apoio às pessoas afetadas. Até o final da tarde desta segunda-feira, não havia informações de vítimas nem de desabrigados ou desalojados na cidade.

Inaugurada em 2016, a planta da Toyota foi construída com a proposta de produzir cerca de 108.000 unidades de motores NR por ano e contou com um investimento, na época, de 580 milhões de reais.

No anúncio da inauguração, a empresa japonesa informou que a fábrica possuía uma área de 872.500 metros quadrados e empregava cerca de 320 funcionários.

As tempestades que atingem o Estado acompanham o deslocamento de uma frente fria que avançou do litoral em direção ao interior paulista na tarde desta segunda-feira.

Na cidade de São Paulo, os ventos registrados chegaram a 98,2 km/h, informou a Defesa Civil. Em Porto Feliz, o vendaval chegou a uma velocidade de 95 km/h.

Ainda segundo o órgão, foram registradas, em todo o Estado, 31 ocorrências causadas por vendavais, destelhamentos, quedas de árvores, desabamentos e colapso de estruturas.

O levantamento indica que 18 pessoas feridas e 20 estão desalojadas. Não há registro registro de óbitos, desaparecidos ou desabrigados.

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