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Após usuários 'sumirem' da Cracolândia, governo estadual prevê nova ação no centro de SP

A promessa foi feita pelo governador em exercício, Felicio Ramuth (PSD), ao comentar a situação da Rua dos Protestantes

Estadão Conteúdo

Dias após a saída de usuários de drogas de uma das ruas que eles frequentavam no centro da capital paulista, o governo de São Paulo prepara uma ação de fiscalização "ainda mais forte" em bares da região que servem como pontos de distribuição de drogas. Foi o que prometeu o governador em exercício, Felicio Ramuth (PSD), ao comentar a situação da Rua dos Protestantes, que abrigava o fluxo da Cracolândia, como é chamada a aglomeração de usuários de drogas em cenas abertas de uso, durante evento em Campinas, no interior, nesta quarta-feira, 14.

"Nas próximas semanas você vai ver uma atuação ainda mais forte em locais que servem de distribuição de drogas, como bares que são irregulares na região central", afirmou Ramuth. "Os estabelecimentos comerciais que insistirem em permanecer com atividades irregulares nos próximos dias terão uma atuação, já que agora a Prefeitura municipal tem um decreto que nos permite fazer de forma célere o fechamento desse tipo de estabelecimento, que tem sido usado também pelo crime organizado", continuou o governador em exercício - Tarcísio de Freitas (Republicanos) está no exterior.

Ramuth comparou a operação de fechamento dos bares com outra, já realizada, de fiscalização de ferros-velhos: "Nós fechamos mais de 15 ferros-velhos na região central, numa operação conjunta com o Ministério Público, onde nós tivemos uma forte atuação em pensões, em hotéis e também nos ferros-velhos."

O governador em exercício também discorreu sobre a ausência de usuários de drogas nas ruas do centro, constatada nos últimos dias. "Não houve dispersão na madrugada de hoje (quarta-feira). O que há é sempre a abordagem, seja pelas forças de segurança ou pela saúde e pelo social. O uso de drogas no meio da rua, fazendo uso dos cachimbos para fumar crack, já foi uma realidade que era levada como normal dentro de uma cidade como São Paulo", afirmou. "A nossa gestão, desde o início, não considera esse tipo de atividade uma atividade normal. Você está passando para fazer suas compras, para fazer turismo na região central e se depara com grupos ou aquela concentração que era da Cracolândia fazendo uso de crack a céu aberto", concluiu.

Segundo Ramuth, nas últimas semanas houve "uma procura muito grande dos nossos equipamentos de saúde e da área social na região (central)". "A gente viu a ampliação da busca espontânea por cuidados e tratamentos", afirmou.

Ele afirmou ainda que a redução de usuários de drogas na Rua dos Protestantes resulta de um trabalho que começou há mais de dois anos, com programas de atendimento a quem usa drogas e de combate aos traficantes.

O governador em exercício citou ainda a Favela do Moinho, palco de uma intervenção da Polícia Militar nos últimos dias e que, segundo ele, era um ponto de distribuição de drogas. "As ações da favela do Moinho têm uma interconexão com os resultados que a gente vem colhendo na cena aberta de uso (como ele se refere à Cracolândia)", afirmou.

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