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Priscilla Castro revela tudo sobre apresentação do Jornal Nacional

"Expectativa e ansiedade para apresentar o maior telejornal do Brasil"

Lorena Filgueiras

No ano em que completa meio século de existência (e incontáveis histórias), o Jornal Nacional se reinventa e inova mais uma vez: com uma inédita proposta de um rodízio de apresentadores das afiliadas da Globo pelo Brasil. Quando o editor-chefe e apresentador do noticioso, William Bonner, anunciou a novidade e o critério (por sorteio) de escolha dos apresentadores, o nome da apresentadora Priscilla Castro, prata da casa da TV Liberal, estava na lista. De férias, a jornalista recebeu a notícia e vibrou – afinal, sabemos que se trata de uma oportunidade única – e, já de volta à rotina, está na contagem regressiva para o próximo dia 28, quando dividirá a mais famosa bancada do país, ao lado do colega Carlos Tramontina. Gentilmente, em atenção ao nosso pedido (e para saciar a curiosidade de tantos leitores, inclusive, desta jornalista aqui), Priscilla encontrou um tempo, entre as gravações para o JN e o trabalho na TV Liberal, para conversar conosco sobre a carreira e, naturalmente, sobre sua participação no jornal de maior audiência do país.

Troppo + Mulher: Priscilla, no próximo dia 28/09, você será a primeira paraense a sentar na bancada do JN e apresentar o telejornal. Como foi que você recebeu a notícia de que havia sorteada e como tem sido essa tratativa e a expectativa?
Priscilla Castro: Bom, eu estava de férias quando recebi a notícia. O Márcio Lins [jornalista e também apresentador da TV Liberal] me mandou parabéns e não entendi na hora – mas também não tinha lido o e-mail, né? No mesmo instante, também recebi uma mensagem de uma pessoa da Globo me avisando. Eu fiquei muito feliz! Estava de férias e tinha acabado de chegar lá e foi só felicidade! O telefone não parou! Muitas mensagens, felicitações e telefonemas. A família ficou muito feliz; a família estava toda comigo, e foi uma notícia muito, muito feliz. Confesso que me assustei na hora. Não esperava. Estava na lista com outros colegas como o João [Jadson] e o Márcio [Lins]. Tinha esperanças, mas não tinha tanta convicção, foi só alegria! Desde que soube, a cabeça está à mil! Não tem como não imaginar e não pensar na dimensão de tudo isso e o que isso significa para a minha carreira; o que significa para o povo paraense, principalmente. Eu, como paraense, nascida e criada aqui, em Belém, poder representá-lo [ao povo paraense] é muito bacana! Tenho recebido um carinho enorme, demonstrações de pertencimento, valorização. Tenho recebido manifestações carinhosas de paraenses que não estão mais morando aqui e até do exterior. Uma corrente enorme, do bem e que tem me deixado cada vez mais feliz, fortalecida e confiante.

T+M: Como será na semana em que você apresentar?
PC: A semana já está bem corrida! Estou fazendo muitas coisas voltadas para a apresentação do JN: questões como roupas, gravações internas, entrevistas que estou concedendo também. Desde que voltei de férias, o mês foi bem agitado. Embarco pro Rio de Janeiro já na madrugada do dia 25 e já tenho programação prevista, dentro da Globo, no dia 25. Chegando lá, a previsão é de fazer um piloto [um programa teste], conhecer a equipe, verificar a confirmação de roupa, testes de cabelo e maquiagem no vídeo... Vai ser uma surpresa também para mim quando chegar lá, mas eu acho que é tudo isso mesmo!

T+M: Você apresentará ao lado do Carlos Tramontina - vocês já tiveram oportunidade de conversar?
PC: Eu e Carlos Tramontina temos conversado, tanto por mensagens, quanto por telefonemas e temos nos falado bastante. É importante a gente ter esse contato, já que estaremos juntos nessa apresentação. Pessoalmente, não o conheço – nem ele a mim, mas já nos falamos por chamada de vídeo, então isso ajuda bastante. Conheço a história do Tramontina: é um profissional incrível, com uma história maravilhosa, de um conceito impecável e tem sido uma honra conviver e ter esse contato com ele, além de ter essa experiência na bancada com ele. Já temos uma gravaçãozinha feita e na véspera, as pessoas poderão nos assistir até que chegue dia 28, o sábado.

image Priscilla Castro (Estúdio Tereza & Aryanne)

 

T+M: Os apresentadores do JN também são editores do telejornal - você assumirá também essa função?
PC: Temos turnos a cumprir lá [na Redação do JN] na Globo, nos dias em que ficaremos lá. Em um primeiro momento, os turnos serão voltados para apresentação e acredito que no dia, sim, trabalharemos na edição, já que sou editora aqui [no JL1] e o Carlos Tramontina é editor lá no SPTV2, em São Paulo.

T+M: Estás há quase 20 anos na TV Liberal e passaste por inúmeras posições até chegar à apresentação do principal telejornal da casa - conta pra nós como foi essa incursão no jornalismo? Você sempre quis ser jornalista?
PC: Meu primeiro vestibular foi para Direito e não passei. Decidi mudar de área e fui para a Comunicação Social e já no primeiro semestre da universidade, eu percebi que a minha área era Jornalismo e não Publicidade, já que são duas as opções de habilitação. Aí, na hora em que eu escolhi o Jornalismo, muitas coisas aconteceram e que me trouxeram até aqui. Fiz uma oficina de redação jornalística e nesse curso, as ministrantes eram a Rusele Mendes, que não está mais entre nós, e a Francy Rodrigues. Elas diziam: ‘você é de televisão, você precisa fazer televisão! Foca nisso e vai!”. Eu, praticamente, só tive experiência em TV. Há pouco tempo, durante 4 anos, tive experiência com revista impressa e agora estou em rádio também. Esse ano de 2019 tem sido muito produtivo! Cada área tem uma linguagem específica e é uma entrega estudar cada uma delas. 

T+M: Qual foi o momento mais desafiador da sua carreira? 
PC: Com 17 anos de Televisão, sendo 16 deles na frente das câmeras, como repórter e apresentadora, já passei por muitas situações. Costumamos dizer que o momento mais tenso é o período de entrevistas de candidatos a prefeito ou a governador. É um momento ao vivo e que a gente precisa ter muito conhecimento, estar bem preparado, centrado e calmo, para poder fazer as perguntas, compreender o tema, fazer uma nova pergunta. As eleições são, pra mim, o momento mais delicado, pela importância mesmo – afinal, estamos falando do futuro do estado e da cidade. Há muitas outras situações que atravessamos, como jornalistas, que são as coisas tristes, ruins. Mas tenho certeza de que a gente já noticiou tanta coisa bacana! As vidas que a gente consegue mudar, melhorar e tocar, por meio do nosso trabalho. Sou muito grata pela oportunidade de fazer o que eu faço!
 
T+M: Quando você não está de plantão, o que costuma fazer na sua folga?
PC: As folgas são muito comemoradas, porque é quando consigo ficar com a família! É quando a gente consegue se planejar, passar um tempo juntos. Tem sido assim. Eu sempre priorizo estar com a família e com amigos, nos meus finais de semana, principalmente. Nas férias, não dá pra abrir mão de uma viagem, porque, como trabalhamos aos finais de semana e feriados, não é possível viajar com facilidade – então, gosto mesmo de viajar quando estou de férias; desligar e conhecer novos lugares e ter novas experiências. Eis o que mais gosto de fazer: comer, beber e viajar! 

T+M: Qual a notícia que você ainda não deu e que gostaria de noticiar um dia? Por que? 
PC: Quero noticiar índices positivos no estado do Pará: que gente tem o melhor índice de educação do país; o melhor saneamento do Brasil; os melhores índices de segurança pública. É o que mais desejo: dar boas notícias da educação, saúde e segurança pública.

Para saber mais:
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