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Segunda fase de pesquisa de covid-19 da Uepa está em 52 municípios do interior

Até o dia 10 de agosto, a primeira fase da pesquisa foi realizada em 43 bairros de Belém e outros 17 bairros de Ananindeua

João Thiago Dias / Com informações da Agência Pará
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A pesquisa epidemiológica sobre covid-19 desenvolvida por estudantes de Enfermagem da Universidade do Estado do Pará (Uepa) está na segunda fase de execução com trabalhos em 52 municípios das regiões do Carajás, Baixo Amazonas, Araguaia, Marajó Ocidental, Tapajós, Xingu e nordeste. Até o dia 10 de agosto, a pesquisa foi realizada em 43 bairros de Belém e outros 17 bairros de Ananindeua.

Segundo a universidade, as equipes já estão captando e registrando os primeiros dados que foram colhidos na capital. São mobilizados 227 profissionais, entre acadêmicos e profissionais da biossegurança da Uepa. A previsão é que o levantamento de informações desta segunda etapa seja divulgado no final de agosto.

Essa pesquisa epidemiológica ainda terá uma terceira fase, que será realizada em setembro, seguindo a mesma metodologia e estratégia em 32 municípios que ainda não foram atendidos. Como todos os dados, será possível mapear e ter o cenário completo da covid-19 no Estado.

"Para os alunos têm sido muito bom, além de estarem envolvidos nessa questão do cenário da covid-19, estão contribuindo para o entendimento da doença com informações para a população, e eles acabam também conhecendo a realidade das localidades onde irão trabalhar", ressaltou o vice-reitor da Uepa e coordenador da pesquisa, Clay Chagas.

Primeira fase

Na primeira etapa da pesquisa, foram feitas 8.587 entrevistas em todas as oito regiões de regulação do Estado. Além do questionário, foi realizado o teste rápido. No Pará, um em cada cinco habitantes testaram positivo para a covid-19. O número equivale a cerca de 1,3 milhão de pessoas que já possuem anticorpos para a doença ocasionada pelo novo coronavírus, o que representa uma positividade global de 21% e garante que grande parcela da população já foi infectada pela doença.

Os números gerais da pesquisa demonstram que 21% da população pesquisada, com mais de 12 anos, teve contato com o vírus no Estado; 78,5 testaram negativo e 0,5, inconclusivo. Esse resultado foi analisado dentro de uma amostra de mais de 8,5 mil testes realizados, com margem de erro menor que 3%. A amostragem da pesquisa foi composta por 63,3% de moradores da área urbana e 36,7% da área rural.

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