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Projeto ensina plantio de mudas para acompanhantes de pacientes do Hospital Metropolitano

A ideia da instituição é promover humanização e sustentabilidade com familiares de pacientes

O Liberal

O Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), em Ananindeua, desenvolveu um projeto para que acompanhantes de pacientes internados na unidade amenizem seus sentimentos e tenham um momento de descontração durante o período de internação de seus entes queridos. Trata-se do Projeto Reviver, que estimula o plantio de mudas, proporcionando relaxamento e aprendizagem.

“A atividade busca levar essas pessoas para um ambiente além da hospitalização de seus familiares, para que elas se sintam acolhidas e consigam se distrair um pouco, ficando longe de sentimentos negativos, como por exemplo, o medo e a angústia de perder alguém”, explica a analista de sustentabilidade do Hospital Metropolitano, Bruna Ribeiro.

O projeto ocorre mensalmente e é conduzido por dois profissionais da jardinagem que atuam na unidade hospitalar, criada pelo Governo do Estado e gerenciada pela entidade filantrópica Pró-Saúde. A seleção dos participantes é realizada por uma equipe multiprofissional, que identifica os acompanhantes aptos nas unidades de internação. 

image (Divulgação / Assessoria)

“O objetivo é, de fato, tirar um pouco essa pessoa do ambiente de hospitalização e dar um novo significado para este período. Quando uma pessoa está internada, toda a família vive esse processo intensamente, por isso, também precisa de amparo, de cuidado, e o projeto foi criado para isso”, destaca Bruna.

As mudas plantadas são produzidas no próprio Hospital Metropolitano. Cirleia Ramos da Silva, 42, veio de Uruará, interior do Pará, acompanhar o irmão que, há mais de um mês, está internado, e participou da atividade. “É muito bom para que a gente esqueça um pouco do medo e da aflição que é ver a pessoa que a gente ama em uma situação complicada. Neste momento, a gente até consegue relaxar e ter calma para entender a situação”, diz Cirleia.

Outro familiar que participou da atividade foi a jovem Vanderlani Santos, 24, que acompanha o pai. “A ação é positiva. Lá dentro do hospital, a gente fica preocupada o tempo todo e isso é uma maneira de entreter um pouco. Não consigo esquecer totalmente, mas ajuda”, comenta.

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