Paciente nos EUA morre após infecção por ameba 'comedora de cérebro'

Caso ocorreu após banho em lago; ameba do gênero Naegleria tem alta taxa de letalidade e causa inflamação cerebral

O Liberal
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Um paciente hospitalizado no estado da Carolina do Sul, nos Estados Unidos, morreu após ser infectado pela ameba Naegleria fowleri, popularmente conhecida como “comedora de cérebro”. A morte foi confirmada nesta terça-feira (22), após o paciente apresentar um quadro de meningoencefalite amebiana primária.

De acordo com autoridades de saúde do estado, o paciente provavelmente teve contato com a ameba durante uma visita ao lago Murray, ponto turístico conhecido por atividades aquáticas.

O que é a Naegleria fowleri?

A ameba Naegleria fowleri é um microrganismo de vida livre que habita ambientes de água doce e morna, como lagos, rios e até piscinas mal higienizadas. A infecção ocorre quando a água contaminada entra pelo nariz e alcança o cérebro, causando inflamação severa e geralmente letal.

Taxa de letalidade ultrapassa 97%

A doença provocada por essa ameba é extremamente rara, mas letal. Segundo os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos cerca de 160 casos registrados nos Estados Unidos desde 1962, apenas quatro pacientes sobreviveram.

Entre os sintomas estão febre alta, dor de cabeça intensa, náusea, vômitos, rigidez na nuca e, em estágios mais avançados, convulsões, alterações mentais, coma e morte. O óbito geralmente ocorre entre três e sete dias após o início dos sintomas.

Veja como se prevenir da ameba comedora de cérebro

  • Evitar nadar ou mergulhar em lagos e rios de água morna;
  • Usar tampões nasais em locais de risco;
  • Não utilizar água da torneira em procedimentos como irrigação nasal sem antes fervê-la;
  • Optar por água destilada ou filtrada em aparelhos de limpeza nasal.

Tratamento ainda é limitado

Embora existam medicamentos como a miltefosina e a anfotericina B utilizados em tentativas de tratamento, a eficácia é baixa devido à rápida progressão da doença. O diagnóstico precoce e o início imediato do tratamento são cruciais para qualquer chance de sobrevivência.

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