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Inflamações intestinais atingem mais de 10 milhões de pessoas no mundo

Especialista alerta sobre a importância de uma rotina saudável e acompanhamento médico

Carolina Mota
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No Brasil, cerca de 10 milhões de pessoas sofrem com Doença Inflamatória Intestinal (DII), termo genérico usado para a condição inflamatória crônica do trato gastrointestinal que afeta o intestino grosso (cólon). Em alusão ao Dia Mundial da Doença Inflamatória Intestinal, no dia 19 de maio, especialista alerta a importância do tratamento e prevenção.

coloproctologista e docente do Instituto de Educação Médica (IDOMED), Emanuela Correia, conta que a DII tem tratamento, mas não há uma cura definitiva, o que é aconselhável acompanhamento médico para um diagnóstico precoce.

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As duas formas mais comuns da condição são a doença de Crohn, uma síndrome que afeta todas as camadas da parede intestinal, e a retocolite ulcerativa, que compromete o intestino grosso.

"A Crohn por causar dores abdominais, diarreia, perda de peso e enfraquecimento por causa da dificuldade para absorver nutrientes. Já a colite ulcerativa atinge, principalmente, o intestino grosso (cólon) e pode causar dor abdominal e diarreia aliada a sangue nas fezes. Suas formas variam de leve a grave, onde o paciente corre o maior risco de desenvolver câncer de cólon”, aponta Emanuela. 

A especialista explica que devido a semelhança quanto aos sintomas, os sinais podem ser confundidos com os de outras doenças, dificultando o diagnóstico certo. “Geralmente, os sintomas são os que citei logo acima. Por isso, é importante que o paciente busque ajuda médica para a realização de investigação através de exames”, orienta.

Faixa etária 

Pessoas entre 15 e 40 anos são as mais afetadas pelas DII, com causas ainda desconhecidas. "estima-se que o modo de vida das pessoas, com alto consumo de alimentos industrializados e o sedentarismo, possa ser uma das motivações da incidência da DII em pacientes mais jovens", afirma a médica, salientando que todas as faixas etárias podem ser acometidas pelas condições.

A especialista ressalta a importância de ter hábitos saudáveis e fazer acompanhamento médico regular para evitar a doença, que tem como tratamento medicamentos, dieta, suplementos nutricionais e, em casos mais graves, cirurgia. 

"Além do tratamento, é necessário reforçar o alerta sobre as ações de prevenção, como a adoção de uma rotina de exercícios físicos, evitar tabagismo e a ingestão de bebidas alcóolicas. Uma dieta com baixo teor de gordura, açúcares e rica em fibras também é fundamental. No entanto, alguns vegetais precisam ser evitados, pois acabam estimulando a produção de gases, como repolho, couve-flor, batata doce, feijão, entre outros. Esses alimentos podem piorar a distensão abdominal.”, finaliza.

(Carolina Mota, estagiária sob supervisão do editor web em Oliberal.com, Felipe Saraiva)

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