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Doença do Beijo: condição infecciosa tem maior índice no Carnaval; saiba como se prevenir

Transmitida também por meio do beijo, o vírus da Doença do Beijo pode permanecer no corpo por durante toda a vida do indivíduo

Carolina Mota

No Carnaval, é comum que os sentimentos de alegria e excitação aumentem de forma considerável, uma vez que muitos foliões buscam aproveitar ao máximo as festas do período. E, normalmente, essa animação leva a um aumento no número de parceiros sexuais entre adolescentes e adultos, o que levanta um alerta sobre as doenças infecciosas corriqueiras neste período, como a doença do beijo.

No Guia de Doenças Infecciosas e Parasitárias do Ministério da Saúde, é afirmado que a condição é típica de centros urbanos e que a população em geral está suscetível à infecção. Com isso, o OLiberal.com separou um guia para saber como identificar os sintomas e, claro, como se prevenir neste Carnaval sem medo de aproveitar a folia.

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O que é a Doença do Beijo?

A mononucleose infecciosa, popularmente conhecida como a doença do beijo, é causada pelo vírus Epstein-Barr, do grupo Herpes 1, e transmitida pela saliva em contato direto, como pelo beijo, ou por utensílios contaminados. A OMS estima que o vírus está presente em 90% dos adultos de todo o mundo.

A transmissão ocorre, normalmente, no período de incubação, que dura de 30 a 45 dias. Uma vez infectada, a pessoa pode permanecer com o vírus no organismo pelo resto de sua vida.

A mononucleose acomete, principalmente, jovens entre 15 e 25 anos e pode ser facilmente confundida com outras doenças respiratórias. 

Quais os sintomas da Doença do Beijo?

Os sintomas frequentes da doença do beijo incluem dor de garganta, febre, calafrio, inchaço dos glânglios, fadiga, mal-estar e sudorese, podendo, ainda, acometer o sistema linforreticular, como o fígado e o baço.

Normalmente, o diagnóstico é realizado por meio de exames de sangue, que detectam as alterações sugestivas para a doença. No hemograma, a presença de uma alta quantidade de linfócitos atípicos pode ser interpretada como a doença do beijo.

Já a confirmação da doença pode ser feita com testes sorológicos, que podem detectar a presença de anticorpos contra o EBV (IgM e IgG). Em casos específicos, pode-se confirmar a existência do EBV por meio de exames que utilizam técnica de biologia molecular.

Qual o tratamento para a Doença do Beijo?

O infectologista e consultor médico do Sabin Diagnóstico e Saúde, Marcelo Cordeiro, afirma que não existe um tratamento específico para a doença. "Mas, podemos indicar alguns analgésicos, antitérmicos e anti-inflamatórios para o alívio dos sintomas" pontua.

No caso da doença do beijo, não exite uma vacina ou medicamento específico para prevenir ou tratar a mononucleose.

Como prevenir a Doença do Beijo?

A orientação do especialista é procurar ajuda médica ao menor sinal de qualquer um dos sintomas descritos. "É importante, ainda, evitar exercícios físicos, descansar, hidratar-se bem e ingerir alimentos leves”, orienta.

Para evitar que um indivíduo seja infectado pela doença, é importante que ele tenha alguns cuidados, como:

  • Evitar o compartilhamento de utensílios de cozinha;
  • Lavar as mãos com frequência e evitar tocar o rosto com as mãos sujas;
  • Caso esteja com alguns dos sintomas, evitar beijar outras pessoas, inclusive no rosto;
  • Manter o sistema imunilógico saudável.

Com essas dicas e práticas básicas, os foliões podem curtir o Carnaval despreocupados e aproveitar ao máximo cada momento.

Carolina Mota, estagiária sob supervisão de Mirelly Pires, jornalista de OLiberal.com

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