Chuveirinho ou papel higiênico: qual é a melhor opção para sua higiene — e para o planeta?
Veja 4 formas sustentáveis de cuidar da higiene pessoal sem agredir o meio ambiente
A forma como higienizamos o corpo após usar o banheiro pode parecer simples, mas reflete nossos hábitos de consumo, saúde e impacto ambiental. O papel higiênico, usado desde o ano 589 d.C. na China, se tornou o principal método de limpeza íntima no mundo. No entanto, a ducha higiênica (chuveirinho) tem ganhado popularidade como alternativa mais eficiente e sustentável.
Veja quatro pontos que mostram os impactos dessas escolhas:
1) Produção de papel higiênico consome muita água
A fabricação de um único rolo de papel higiênico consome, em média, 140 litros de água. Durante a pandemia, o consumo disparou — em São Paulo, a compra do produto cresceu 211% no primeiro ano. A ONU alerta para a necessidade de um uso mais consciente da água, inclusive nos produtos do dia a dia.
2) Ducha higiênica é mais eficiente e sustentável
Segundo especialistas, a ducha promove uma limpeza mais completa e suave, reduzindo o risco de irritações, infecções e hemorroidas. Além disso, consome cerca de 2 litros de água por minuto, muito menos que o volume necessário para produzir papel, o que a torna uma opção mais ecológica e econômica.
3) Monoculturas para papel impactam comunidades tradicionais
A produção de papel depende de plantações de eucalipto e outras espécies de crescimento rápido. Essas monoculturas, comuns no Brasil, já provocaram o deslocamento de comunidades indígenas e ribeirinhas. Organizações ambientais alertam que essas plantações reduzem a biodiversidade e aprofundam desigualdades sociais.
4) Papel higiênico de bambu é alternativa sustentável
Para quem prefere continuar usando papel, a versão feita de bambu é uma opção mais ecológica. O bambu cresce rápido, consome menos água, não precisa de fertilizantes químicos e gera mais oxigênio que outras plantas. Marcas sustentáveis vêm apostando nesse produto como alternativa com menor impacto ambiental.
*Thaline Silva, estagiária de jornalismo, sob supervisão de Tainá Cavalcante, editora web de Oliberal.com
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