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Rede particular de saúde da Grande Belém regularizou atendimento após o lockdown

Diferente do que ocorreu ao longo do mês de março, quando a segunda onda da covid-19 se agravou, não há mais falta de leitos nem dificuldade para aquisição de medicamentos para intubação

João Thiago Dias
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Após o segundo lockdown na Região Metropolitana de Belém (RMB), que se estendeu de 15 a 29 de março, as unidades particulares de internação da RMB começaram a apresentar maior tranquilidade nos atendimentos de pacientes com covid-19. Diferente do que ocorreu ao longo do mês de março, quando a segunda onda da doença se agravou, não há mais falta de leitos nem dificuldade para aquisição de medicamentos para intubação, conforme informou o Sindicato dos Estabelecimentos de Serviço de Saúde do Estado do Estado do Pará (Sindesspa).

"Completamente regularizado. Temos leito para atender todos os pacientes nesse momento. Os tratamentos que estavam suspensos por falta de anestésico, por risco de não ter oxigênio, por falta de leito, todos retornando. Lógico que a doença não sumiu. Nossas unidades continuam recebendo pacientes doentes, mas estamos conseguindo atender todos", garantiu o  presidente do Sindesspa, o médico Breno de Figueiredo Monteiro. "Não existe fila, nem demanda reprimida nem falta de atendimento", reforçou.

Nas últimas semanas de março, foi registrado o pior momento da pandemia para o serviço desses estabelecimentos. Foi quando todas as unidades particulares de internação da RMB estavam operando com capacidade máxima. Mesmo com a ampliação do número de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de 145 para mais de 200, não havia vaga para internação nem possibilidade de medidas de ampliação.

No pós-lockdown, os leitos exclusivos para covid-19 puderam receber pacientes com outras doenças diante da redução de internações por conta do novo coronavírus. O mês de abril foi de queda no número de internações, com maior tranquilidade registrada a partir da segunda quinzena.

"Começou a sobrar leito clínico de apartamento e enfermaria. Depois, começaram a desocupar os leitos de UTI, podendo substituir por outras patologias", detalhou o presidente do Sindesspa. "O pico foi perto do dia 25 de março. Chegamos a ter 210 leitos de UTI numa ampliação da segunda onda".

Ainda durante o mês de março, segundo o Sindicato, as empresas de oxigênio informaram que não conseguiam abastecer o volume necessário. Os departamentos de compra não conseguiam acompanhar a utilização das medicações para intubação. E as reclamações eram referentes a todas as operadoras de saúde.

Agora, além desse desabastecimento não ser mais um problema, há redução no número de resultados de exames positivos. "Comparado ao mês de março, os laboratórios têm sinalizado diminuição no número de pacientes pedindo para fazer exame de covid-19. E diminuição nos resultados positivos", observou.

Para que não haja mais dificuldades de atendimento diante de um possível novo agravamento da pandemia, o reforço já foi pensado. "Ninguém quer ser surpreendido de novo. Estamos tomando todas as providências. Se houver necessidade de ter um estoque maior de anestésico. Já temos a possibilidade de ampliação no número de leitos, porque os equipamentos foram adquiridos", disse o representante do Sindesspa.

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